Investigador da Universidade de Évora apoia missão espacial da NASA

Investigador da Universidade de Évora convidado pela NASA para missão pioneira de observação da Terra

Sérgio Godinho, investigador do Laboratório Associado Change no MED/Universidade de Évora, foi convidado pela NASA para prestar parecer científico sobre a missão espacial Earth Dynamics Geodetic Explorer (EDGE). O convite, diz a UE, representa um importante reconhecimento internacional do trabalho desenvolvido pelo especialista português na aplicação da tecnologia LiDAR à monitorização ambiental a partir do espaço.

Especialista nas missões ICESat-2 e GEDI, projetos que contribuíram decisivamente para o conhecimento global da estrutura tridimensional dos ecossistemas e para a estimativa de biomassa e carbono, Sérgio Godinho foi identificado pela agência espacial norte-americana como “uma voz científica de referência neste domínio”. O investigador irá agora integrar o painel de especialistas que avaliará a relevância técnica e científica da missão EDGE, uma das finalistas para lançamento entre 2030 e 2032.

A EDGE é apontada como a sucessora natural da missão ICESat-2, mas com ambições reforçadas. “Utilizando tecnologia LiDAR de nova geração, espera-se que venha a fornecer dados com resolução espacial mais elevada, maior frequência de recolha e cobertura geográfica sem precedentes”, explica a UE. 

Ainda de acordo com a Universidade de Évora, esta evolução abrirá caminho a aplicações avançadas como a simulação da propagação de incêndios florestais, a monitorização da biodiversidade, a conservação de habitats e a quantificação do carbono armazenado nas florestas — ferramentas cruciais para mitigar os efeitos das alterações climáticas.

“Ser reconhecido pela NASA através deste convite é uma honra incrível”, afirmou Sérgio Godinho. “A missão EDGE tem o potencial de transformar a forma como monitorizamos os ecossistemas do nosso planeta, oferecendo informação crítica para a conservação, ações climáticas e gestão sustentável do território”, acrescenta.

Em comunicado, a UE refere que o reconhecimento da NASA “sublinha não apenas a relevância do percurso científico de Sérgio Godinho, mas também a crescente projeção internacional” da instituição no campo da ciência ambiental.

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