João Ferreira gastou 5h37, deixando na segunda posição o Can Am Maverick, de Luís Cidade/Válter Cardoso, a mais de 10 minutos, 18 minutos, e Daniel Silva/Gonçalo Magalhães (Taurus) em terceiro, a mais de 12 minutos.
João Ferreira ganhou o prólogo e os três sectores seletivos desta sexta e penúltima prova do Campeonato de Portugal. “No primeiro setor seletivo foi difícil manter o carro na estrada. O piso estava muito escorregadio e optámos por uma toada mais conservadora. Mas estou muito satisfeito com o meu desempenho”, frisou o vencedor.
O Toyota Hilux T1+ Evo foi o único carro da categoria principal entre os 10 primeiros.
Este foi o quinto triunfo da Toyota na prova do ACP e aconteceu 27 anos depois da primeira vitória da marca, com Filipe Campos, ao volante do Land Cruiser com motor diesel.
Luís Cidade beneficiou dos abandonos de João Ramos (Toyota Hilux) com um braço da suspensão partido, e Gonçalo Guerreiro (Polaris RZR) com uma rótula da suspensão partida, para ascender à segunda posição.
“Foi a edição mais fácil que já disputei. Fizemos um excelente trabalho e quero dedicar este resultado à minha família, que sempre me apoiou”, disse o piloto que venceu, pela primeira vez, a categoria SSV numa baja internacional.
Com este resultado, a decisão do título nacional absoluto fica adiada para a última prova, a Baja de Lagos (21 a 23 de novembro).
Nas motas, Micael Simão (Gas Gas EC 500F) venceu a prova e conquistou o título nacional absoluto, com 17,3 segundos de vantagem sobre Bruno Santos (Husqvarna FE450), com Bernardo Megre (KTM EXC 450) a 1.07,7 minutos, na terceira posição.
Bruno Santos foi o mais rápido na fase inicial, mas, nos quilómetros finais, Micael Simão passou para a frente, ganhou a etapa e sagrou-se campeão nacional absoluto de todo-o-terreno.
“A moto é incrível, mas foi difícil gerir o andamento, pois o objetivo era terminar para ser campeão. Vai ser uma sensação incrível ter o número um, na moto, no próximo ano. Temos o melhor campeonato de bajas da Europa e, depois deste título, pretendo participar em rally-raid no próximo ano e estar presente no Dakar, em 2027”, referiu o vencedor.
Em pista, o mais rápido até foi André Sérgio (Beta 480 Race) mas uma penalização de 3.26 minutos por excesso de velocidade numa zona de ligação acabou por relegar o piloto da Beta para o quarto lugar.
“Falhei uma travagem, segui em frente e bati numa árvore, mesmo assim fiz a corrida da minha vida”, disse.
Tomás Paulo (Yamaha YFZ450R) venceu entre os quads e José Hélio (Can Am Maverick R) ganhou a categoria SSV integrada na Federação Motociclismo de Portugal.
Texto: Alentejo Ilustrado/Lusa | Fotografia: D.R.
