João Marques avança com candidatura independente e acusa: “Mora está parada”

João Marques, antigo vereador e chefe de gabinete socialista, vai concorrer à Câmara de Mora através do movimento independente MAIS, justificando a decisão com críticas ao atual executivo do PS e às anteriores gestões da CDU, que acusa de terem deixado o concelho “parado” e aquém das expectativas da população.

De acordo com o candidato, o Movimento Autárquico de Independentes (MAIS) foi criado após um grupo de pessoas do concelho ter concluído que o trabalho feito pelo atual (PS) e anteriores (CDU) executivos “fica aquém das expectativas”.

“O concelho está parado e entramos na corrida porque identificámos que temos estrutura, pessoas com capacidade e responsabilidade e, acima de tudo, sabemos que podemos ganhar”, afirma João Marques.

Natural de Mora, tem 38 anos, é licenciado em Marketing, pós-graduado em Ciências da Comunicação e trabalha atualmente como técnico superior no gabinete de comunicação do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). Foi chefe de gabinete da gestão socialista desde a tomada de posse, após as eleições de 2021, até outubro de 2022, e vereador do partido em regime de substituição entre outubro de 2022 e o mesmo mês de 2023.

Atualmente, João Marques é presidente da Associação de Divulgação Cultural de Mora (ADCM), vice-presidente da Juventude Morense Andebol Clube (JMAC) e tesoureiro da Associação Mora Mundus, tendo também sido bombeiro voluntário na corporação local.

Quanto às prioridades do MAIS para Mora, destaca a habitação “como um modelo de desenvolvimento estratégico”, salientando que as necessidades da população do concelho estão muito focadas nesta área.

Outras propostas passam pela criação de uma interligação entre as freguesias através do transporte, de um programa de apoio à juventude e outro centrado no turismo, com a construção de uma nova ciclovia, percursos e um complexo de piscinas fluviais no Parque Ecológico do Gameiro.

Além de João Marques, a corrida à Câmara de Mora conta ainda com as candidaturas da atual presidente, Paula Chuço, pelo PS, do antigo autarca comunista Luís Simão, pela CDU, e do bombeiro João Casqueiro, pelo Chega.

O PS conquistou, nas eleições de 2021, este bastião comunista do Alentejo, já que, até então, a Câmara de Mora tinha sido gerida por coligações lideradas pelo PCP desde as primeiras autárquicas democráticas após o 25 de Abril, realizadas em 1976.

Texto: Alentejo Ilustrado/Lusa | Fotografia: Arquivo/D.R.

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