Em comunicado, a associação indicou que, “após decisão unânime dos júris dos concursos internacionais”, a nomeação dos novos diretores foi também aprovada por unanimidade pela assembleia geral.
A associação sublinhou que estas nomeações “marcam um passo significativo”, reforçando o compromisso de concretizar “um programa cultural diversificado e inclusivo, que celebra a herança cultural de Évora e do Alentejo e promove Portugal à escala europeia e global”.
A escolha de John Romão e Manuel Veiga para estes cargos tinha sido noticiada na quinta-feira, com base nas notas justificativas do júri.
Segundo o comunicado, estas nomeações completam, de acordo com os estatutos, a composição da direção da associação. Os novos diretores juntam-se à presidente Maria do Céu Ramos e aos diretores financeiro e de comunicação e alcance, respetivamente, António Costa da Silva e Bruno Fraga Braz.
A tomada de posse dos novos elementos está marcada para o próximo dia 22, às 18h00, no Mosteiro de São Bento de Cástris, em Évora.
A cerimónia será conduzida pelo presidente da assembleia geral da Associação Évora 2027 e presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, com a presença da ministra da Cultura, Dalila Rodrigues.
De acordo com a associação, John Romão é “reconhecido pelo seu percurso multifacetado nas artes e na cultura”, destacando-se pela diversidade de formação e experiência acumulada em projetos de elevado impacto, de âmbito nacional e internacional.
A proposta de Romão privilegia o diálogo entre tradição e contemporaneidade, a valorização dos recursos locais e a articulação com o conceito de ‘Vagar’, eixo central de Évora_27, que abrange temas como inclusão social, sustentabilidade cultural, mediação, educação e impacto artístico.
Já Manuel Veiga é descrito como “um gestor com um profundo compromisso com o desenvolvimento cultural e social”, possuindo formação jurídica e vasta experiência em gestão cultural de elevada responsabilidade.
A associação salienta ainda a experiência de Veiga na liderança de equipas técnicas e administrativas e na condução de processos de reestruturação e reorganização de serviços, considerando-o especialmente preparado para os desafios da direção executiva da Évora_27.
Entretanto, a ministra da Cultura anunciou esta semana que a CEC Évora 2027 vai dispor de 25 milhões de euros, provenientes da reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para investimento na recuperação de património.
A dotação inicial do projeto era de 49 milhões de euros, composta por 15 milhões do Orçamento do Estado, 10 milhões de fundos europeus, quatro milhões do Turismo de Portugal, cinco milhões para os territórios envolventes e os restantes 15 milhões subscritos pelo município e parceiros.