O ano que agora terminou foi de muito trabalho, para garantir a execução de projetos. E não falo apenas de obra física, também de regulamentação e de reorganização interna. Foi o ano em que lançámos a proposta de alteração da estrutura orgânica do Município. Ao nível de projetos, conseguimos perceber, em definitivo, o que será financiado em Estremoz no âmbito do Portugal 2030, quais os projetos que iremos concretizar. E isso foi muito importante, pois permite-nos desde já começar a lançar procedimentos de contratação pública para elaboração de projetos e para obras.
Temos previsto, neste âmbito, um conjunto de investimentos na ordem dos seis milhões de euros e não queremos que fique um euro por executar. É dinheiro para Estremoz, para projetos de regeneração urbana [1,7 milhões de euros], outros que têm a ver com o abastecimento de água e saneamento básico [2,7 milhões de euros] e que também irão avançar. Para chegar a este ponto foi necessário fechar o acordo de financiamento com a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central.
Assim, 2024 foi um ano importante para percebermos os projetos que serão financiados no âmbito do Portugal 2030, mas também para tomar decisões relativamente a outras obras prioritárias, como a construção do novo pavilhão, que é uma das nossas prioridades, e que não tem financiamento assegurado.
Foi, por isso, o momento em que tomamos a decisão de avançar com o concurso para o projeto, e definirmos claramente o que estamos a pensar: não sendo possível edificar com financiamento comunitário, vamos tornar aquele pavilhão como novo, totalmente apto, moderno e certificado para a prática desportiva. Estaremos a falar de um investimento, no mínimo, de três milhões de euros e já assumi que, estando cá num próximo mandato, iremos avançar com um empréstimo bancário para realizar as obras, uma vez que a Câmara tem capacidade para o fazer.
Não escondo a existência de algumas dificuldades em cumprir os prazos, dificuldades que não só nossas, mas de todos os autarcas do país, uma vez que chegados à fase da obra há muita procura e não é fácil encontrar empresas para as executarem. De 2024 destaco também uma obra que já era reclamada há muitos anos, a requalificação do Largo 1.º de Maio, em Arcos, cujo auto de consignação da empreitada foi assinado no final do ano [investimento de 710 mil euros] e que virá acabar com as frequentes ruturas na rede de abastecimento de água.
Quanto a perspetivas para 2025, teremos a Cidade do Vinho, um projeto muito aliciante. A nível do abastecimento de água e saneamento, iremos avançar com a reparação de grandes condutas, aquelas onde há sistematicamente problemas de roturas e consequentes transtornos para a população e quebras no abastecimento.
Temos também financiado o projeto para criação de um espaço de cowork para acolher jovens empresários e empresas, além de um projeto para tornar nobre a entrada do castelo, nas portas de Santarém.