Judiciária apreende mais de duas toneladas de canábis em Grândola

A Polícia Judiciária (PJ) apreendeu mais de duas toneladas de folhas de canábis numa unidade de produção que supostamente se dedicava ao cultivo desta droga para fins medicinais, em Grândola.

Em comunicado, a PJ indicou que a apreensão de 2.200 quilos de folhas de canábis sativa naquela unidade de produção, sem precisar o local, foi feita durante uma operação policial da Diretoria do Sul desta polícia com a participação do Infarmed.

A mesma fonte salientou que esta apreensão foi feita durante novas diligências de uma investigação da Diretoria do Sul da PJ, no âmbito da qual já tinham sido detidos quatros suspeitos de tráfico ilícito de drogas.

A PJ explicou que existem suspeitas de irregularidades na atividade desta unidade de produção, que supostamente se dedicava à produção de canábis medicinal.

“As diligências de investigação permitiram esclarecer que o lugar servia de produção e garantia fornecimento de grande quantidade de produto estupefaciente a organizações criminosas que o introduziam no mercado ilícito”, referiu.

Segundo a PJ, as folhas de canábis encontradas estavam embaladas em caixas e sacos, tendo sido também apreendidas “as plantas ‘mãe’, que, tratadas em estufa, garantiam a produção indefinidamente”.

No dia 17 de junho, a PJ deteve na zona de Lagoa, no Algarve, e em Grândola, três homens e uma mulher, estrangeiros, com idades entre os 25 e os 45 anos, por suspeitas de tráfico ilícito de drogas.

Na altura, a polícia revelou que os suspeitos tinham na sua posse 20 quilos de haxixe, cristais de MDMA (metilenodioximetanfetamina), mais de 20.000 euros em notas, assim como diverso equipamento para prensar haxixe, embalar em vácuo, dosear e etiquetar.

De acordo com a fonte da PJ, os quatro suspeitos então detidos encontram-se em prisão preventiva. A investigação prossegue a cargo da PJ para “compreensão da extensão do fenómeno criminoso identificado”. A direção do respetivo inquérito está a cargo do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Faro.

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