Luís Assis: “Oposições”

A opinião de Luís Assis, advogado

Nunca o termo fez tanto sentido como nas últimas semanas, quando as oposições em Portugal se opõem a tudo, não querendo nada e, muito menos, que os portugueses vivam melhor, com menos impostos e com salários mais altos.

As oposições têm afirmado que votam contra o Orçamento do Estado ara 2025, uma sem conhecer o conteúdo afirmou logo que votava contra, numa decisão que era irrevogável, que depois foi revogada e, posteriormente, até à data voltou a ser irrevogável.

A outra, depois de traçar linhas vermelhas viu-se encurralada em votar contra as suas próprias propostas que constam do Orçamento caindo numa armadilha em que ela própria se colocou, ao negociar.

A extrema esquerda mostra finalmente que não quer a melhoria de vida dos trabalhadores, porque assim deixa de os controlar e de ter a sua adesão, pois tendo uma vida melhor, ninguém adere a doutrinas ideológicas que promovem a pobreza e mantém os ciclos de pobreza.

É curiosa a posição do Chega, quando afirma que vota contra porque o Orçamento do Estado tem medidas do PS, no entanto, não pensou duas vezes em votar as propostas deste partido que são de esquerda para penalizar o Governo da AD.

O drama em que as oposições se enredaram foi declarar que votam contra o Orçamento que baixa impostos e aumenta salários, porque não vão conseguir explicar aos seus eleitores como é que defenderam os seus interesses quando os penalizaram por não terem aumentos de salários e baixa de impostos.

A posição adoptada pelas oposições significa que não concordam com o aumento de salários proposta no OE2025 para os professores, trabalhadores da saúde, forças de segurança, guardas prisionais, oficiais de justiça, bombeiros, de entre outros.

Significa, também, que as oposições ao Governo da AD não querem que as empresas tenham mais capital disponível para investir, aumentar salários, bem como que, o nosso país seja mais atractivo ao investimento estrangeiro, melhorando a nossa economia.

No fundo, as oposições, BE, PCP, Livre, Pan, PS, IL e Chega, não querem que os portugueses vivam melhor, que as empresas sejam mais competitivas, aumentem a produção de riqueza e, com isso, aumentem os salários dos seus trabalhadores.

Na verdade, as oposições não querem que o Governo da AD tenha bons resultados para não perderem votos e, com isso, preferem prejudicar os portugueses para não serem prejudicados em futuras eleições.

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