Luís Assis: “Queriduchos”

A opinião de Luís Assis, advogado

Parece que para a Câmara de Estremoz uns são queriduchos outros renegados, dando tratamento diferente a uns e outros, sendo uns os preferidos, com todas as regalias e os renegados ficam com as sobras, quando as há.

Para quem se diz socialista e republicano, para quem não há privilegiados, nem há quem tenha mais direitos que os demais, afinal temos os queriduchos da Câmara que gozam de privilégios e tem mais direitos que todos os restantes renegados.

Ele há uns que são contratados para dar aulas, que as não dão, e, depois contratam mais professores para os substituir, para dar aulas por eles, num gasto inaceitável de dinheiros públicos, para os queriduchos terem uma vida folgada.

Com estes e outros gastos extravagantes, depois os equipamentos públicos não têm condições de utilização que, se fossem privados já tinham sido fechados pela fiscalização da Câmara, mas como são públicos continuam abertos sem condições mínimas.

A Câmara, em vez de gastar dinheiro com queriduchos e noutras actividades desnecessárias, devia primeiro acautelar o bom funcionamento dos equipamentos públicos, investindo na sua manutenção e conservação.

O mesmo se passa no ATL da Câmara que, quando abre as inscrições já não têm vagas, não se percebendo como é que isto acontece, pois não faz sentido que as vagas estejam esgotadas no primeiro dia, logo que são abertas.

Há aqui, pelos vistos, também, uns queriduchos que têm privilégios que os demais comuns dos estremocenses não têm, com direito de precedência a inscrever-se, para não perderem o lugar, ficando os renegados sem direito a aceder a um serviço público que devia ser de igual acesso para todos.

Nos equipamentos públicos da Câmara sucede o mesmo, ele há uns que são os queriduchos da Câmara e gozam de amplas possibilidades de usufruir dos mesmos, deixando aos restantes um mero cantinho para poderem deles usufruir, quando aos queriduchos não lhes apetece lá estar.

Os equipamentos públicos deviam estar disponíveis para todos em igualdade de oportunidades e a sua utilização devia estar regulamentada de acordo com o número de inscritos entre os vários utilizadores interessados, de forma proporcionalmente igual, repartindo o horário nobre por todos, mas não, os queriduchos têm preferência e os restantes ficam com as sobras…

A Câmara dos queriduchos!

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