“Oficialmente, ainda é o mandatário, porque legalmente não é fácil estar a substitui-lo”, afirma o cabeça-de-lista do Chega, lembrando que as listas já foram entregues em tribunal.
Contudo, sublinhou que Marco Silva “já não está a exercer o cargo” porque “quis sair há algum tempo”. “Não pertencia às listas e nem temos já contacto nenhum com ele”, acrescentou, explicando ainda que o suspeito tinha informado a candidatura da sua intenção de abandonar o partido.
Nas autárquicas de 2021, Marco Silva foi cabeça de lista do Chega à Câmara de Vendas Novas, não tendo sido eleito, e chegou também a coordenar a concelhia local do partido.
Segundo fonte da GNR, o homem foi intercetado na madrugada desta quarta-feira quando saía da sua viatura para colocar fogo na berma da estrada. “Tinha na sua posse um isqueiro, uma garrafa de álcool e jornais”, que alegadamente utilizava para provocar a ignição, revelou a mesma fonte.
As autoridades já estavam a realizar diligências desde domingo, após o surgimento de vários focos de incêndio, sempre de madrugada, naquela zona. No total, ardeu pasto, mas os bombeiros de Vendas Novas e Montemor-o-Novo conseguiram extinguir rapidamente as chamas.
O detido será presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Montemor-o-Novo para aplicação de eventuais medidas de coação.
Texto: Alentejo Ilustrado/Lusa | Fotografia: Facebook de Marco Silva/setembro de 2022











