É verdade que a diferença entre a coligação PSD/CDS-PP e o PS nas últimas autárquicas não foi grande: 82 votos. E também é certo que tudo poderia ter corrido particularmente mal a Luís Vitorino, presidente da Câmara de Marvão que tenta um terceiro mandato.
Poderia ter corrido mal pois o tribunal de primeira instância tinha-o condenado, em 2022, a três anos de prisão, com pena suspensa e perda de mandato, por um crime de corrupção passiva. Mas a Relação de Évora, em junho deste ano, concedeu provimento ao recurso e absolveu-o.
“Continuo empenhado em servir os marvanenses com transparência, dedicação e integridade”, assinalou o autarca. A seu favor lembra, por exemplo, o investimento na cultura e na modernização de escolas e a capacidade em “captar novos povoadores” para o território, dando como exemplo a criação de zonas industriais e incubadoras de empresas.
O PS aposta forte na conquista da Câmara, com Jorge Marques, presidente da Assembleia Municipal, a avançar para a Câmara, empenhado em construir um concelho onde todos sejam “iguais” e onde cada pessoa tenha “liberdade para sonhar”.
Profissional na área da saúde há mais de três décadas, Jorge Marques diz querer “colocar Marvão acima de tudo e, juntos, desenvolver um projeto mobilizador e estratégico para o nosso desenvolvimento”.
No início de agosto, o Chega anunciou a candidatura de João Mena Antunes, mas duas semanas depois trocava o cabeça-de-lista. Pela CDU avança a ‘designer’ gráfica Marina Costa.
Texto: Alentejo Ilustrado | Fotografia: Arquivo/D.R.











