Mário Tomé (PS) vai recandidatar-se ao terceiro mandato. Os socialistas obtiveram uma confortável maioria na vereação nas eleições de 2021: quatro vereadores em cinco. Assim, e como diz o ditado, como em equipa que vence não se mexe, Mário Tomé vai de novo a votos, com a promessa de dar prioridade à “criação de uma nova zona empresarial e logística” em Mértola, para “atrair investimento” e gerar emprego.
A construção de lotes para autoconstrução, “promovendo o acesso à habitação e fixação de população no concelho”, é outra das metas definidas.
Já a CDU recorre desta vez a Paulo Neto, de 66 anos, que liderou a autarquia entre 1993 e 2001, depois de ter perdido o segundo vereador há quatro anos. Dizem os comunistas que Paulo Neto “foi um dos grandes impulsionadores do desenvolvimento local, tendo desenvolvido projetos como a construção da praia fluvial da Mina de São Domingos ou “a assinatura com a La Sabina dos acordos que permitiram a aquisição por parte dos mineiros ou das suas famílias das casas onde habitavam”.
A advogada Maria José Henriques – que o PSD define como “uma mulher combativa, plena de convicção e sem problemas em procurar um caminho que a leve à defesa maior do interesse da população mertolense” – lidera a lista da AD à Câmara.
O Chega, para não variar, foi buscar uma candidata a S. Bento: Rita Cordeiro, de 36 anos, licenciada em Comunicação e Jornalismo, e actualmente, assessora de imprensa. Depois do desaire de 2021 (2,42 %), Pulido Valente – ex-presidente das Câmaras de Beja e de Mértola – este ano não avança com a lista de independentes.
Texto: Alentejo Ilustrado | Fotografia: Arquivo/D.R.











