A iniciativa, recentemente distinguida com o Prémio Fundação Belmiro de Azevedo, pretende “combater o isolamento, promover o envelhecimento ativo e saudável e valorizar a participação contínua das pessoas seniores na sociedade”, explica a Alsud em comunicado.
Com uma duração de dois anos, o projeto está a ser desenvolvido em quatro localidades do concelho — Álamo, Algodôr, São Miguel do Pinheiro e Mértola — e tem como principal eixo a criação de jardins comunitários concebidos e mantidos por habitantes de diferentes idades.
Estes espaços pretendem “reforçar a participação cidadã e o papel das pessoas mais velhas na transformação das localidades e na melhoria da paisagem urbana”, criando locais públicos “amigos da natureza e das pessoas”.
O projeto mobiliza seniores dos oito pólos da Universidade Sénior de Mértola, utentes do Lar de São Miguel do Pinheiro, alunos da Escola Profissional, crianças, artistas, autarcas, técnicos e professores. Todas as atividades têm cariz intergeracional e estão abertas à participação da comunidade.
A Alsud conta com várias parcerias institucionais para a concretização das ações, entre as quais as Juntas de Freguesia, a Câmara Municipal de Mértola, a cooperativa Boa Criação, a Associação Terra Sintrópica e a associação Fragmento Solidário. O impacto do projeto é acompanhado pela Incubadora de Inovação Social do Baixo Alentejo.
As primeiras atividades decorreram em setembro, nas localidades do Álamo e do Algodôr, com “sessões de capacitação dedicadas às alterações climáticas e à agricultura regenerativa”, dinamizadas pela Associação Terra Sintrópica.
Segundo a Alsud, estes encontros reuniram “seniores da Universidade Sénior de Mértola, jovens da Escola Profissional e membros da comunidade”, proporcionando “momentos de partilha intergeracional e de aprendizagem colaborativa”. Estas sessões marcaram o início da fase de planeamento dos jardins comunitários, que serão implementados em cada uma das quatro localidades participantes.
Texto: Alentejo Ilustrado | Fotografia: D.R.











