Militares da GNR acusados de agredirem populares

GNR confirma a existência de uma queixa contra alegadas agressões praticadas por militares do posto de São Luís, em Odemira.Redacção AI (texto) | Foto de arquivo

Enquanto o presidente da Junta de Freguesia de São Luis, Manuel Campos, dá voz a denúncias de populares sobre alegadas agressões praticadas por militares da GNR, a Guarda confirma apenas a existência de uma queixa, mas acrescenta que “já se encontra a proceder às averiguações necessárias para melhor apuramento dos factos”.

Entre os casos denunciados pelo autarca à agência Lusa encontra-se o de um jovem, cuja identidade não foi divulgada: “Quando o carro da GNR se aproximou, os militares saíram da viatura, encostaram esse rapaz à parede e começaram a agredi-lo com pontapés”. Ainda de acordo com Manuel Campos, o rapaz terá sido depois “algemado e colocado no carro” dos militares e conduzido ao posto, onde terá voltado “a ser agredido” e ameaçado: “Ameaçaram que lhe davam um tiro a ele e ao namorado”.

O presidente da Junta de Freguesia aponta para a existência de seis casos, assegurando terem sido apresentadas duas queixas contra os militares.

O comando da GNR reagiu em comunicado, começando por afirmar que “não existe registo de denúncias de agressões” envolvendo militares daquele posto. Para logo a seguir confirmar a existência de uma, no caso, a “exceção”, apresentada dia 29 de março. Este caso, acrescenta a mesma fonte, foi “decorrente de uma abordagem efetuada por militares, no passado dia 28 de março, junto às instalações do posto de São Luis, a um cidadão que se encontrava visivelmente embriagado e com comportamento ofensivo e desrespeitador, para com os militares”.

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