Monforte/25 – Chega e independentes baralham contas eleitorais

A promessa de Fernando Saião é clara: “manter e melhorar o trabalho destes últimos 12 anos, que tem sido reconhecido por todos e a que é preciso dar continuidade”. O atual vice-presidente da Câmara é a escolha “natural” da CDU para suceder a Gonçalo Lagem, uma vez que o atual presidente está impossibilitado de concorrer a um quarto mandato consecutivo.

Em 2021, a CDU obteve em Monforte um dos seus melhores resultados autárquicos: os 62,37% permitiram a eleição de quatro dos cinco vereadores. O outro foi eleito pelo PS, que desta vez avança com Miguel Rasquilho, presidente da Câmara entre 2009 e 2013.

“Temos tido alguns anos de crescimento económico no país, mas isso não se tem refletido no nosso concelho. Acho que têm sido perdidas oportunidades, acho que têm sido perdidas algumas possibilidades para fazer crescer o concelho”, disse Miguel Rasquilho, apontando a habitação, a saúde, os jovens e os idosos como prioridades.

Já para o Chega, que candidata David Romão, o concelho vive atualmente “graves problemas sociais”, que provocam um “ambiente de insegurança” na população, a que pretende dar resposta. Na sua página de candidatura, apresenta-se como “herdeiro da família Romão e descendente dos Marcão”, garantindo que “leva consigo uma ligação histórica e emocional ao concelho e à sua identidade”.

A estas três candidaturas junta-se a de João Barradas, cabeça-de-lista do Movimento de Cidadãos do Concelho de Monforte. João Barradas foi, durante 16 anos, presidente da Junta de Freguesia de Vaiamonte e chegou a ser apontado como candidato pelo PS. Segundo revelou, “houve alterações” na estrutura da candidatura e retirou-se desse projeto político.

“Entretanto apareceu um grupo de amigos a querer fazer uma lista de independentes, eu até pensei não me candidatar, mas acho que o concelho merece uma lista de independentes, como fizemos”. Caso seja eleito presidente, o candidato, que diz “conhecer o concelho porta a porta” devido à sua profissão de carteiro, defende que as populações devem ser “tratadas bem, com honestidade, seriedade e de modo igual”. 

Texto: Alentejo Ilustrado | Fotografia: Arquivo/D.R.

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