Há quatro anos, Olímpio Galvão acabou com a hegemonia comunista em Montemor-o-Novo e conquistou a Câmara para o PS. Agora, apresenta-se de novo a votos, elegendo a habitação como prioridade e prometendo a construção de um novo bairro com mais de 100 fogos.
O autarca diz que o projeto, ainda em fase de estudo, deverá ser desenvolvido em parceria com uma cooperativa e com privados, com o Município a suportar os custos de infraestruturas do futuro bairro. Caso seja reeleito promete avançar, logo nos primeiros meses de mandato, com obras de requalificação de uma escola básica, expandir a Zona Industrial da Ádua e dar melhores condições aos trabalhadores das oficinas municipais.
Pela frente irá ter um “peso pesado” do PCP: Carlos Pinto de Sá, presidente da Câmara de Évora nos últimos 12 anos e ex-presidente da Câmara de Montemor-o-Novo, entre 1993 e 2012. O objetivo dos comunistas é claro: “recuperar” a maioria na Câmara Municipal, num projeto que dizem assente numa “gestão participada, inovadora, profundamente respeitadora dos direitos e do papel dos trabalhadores do Município no funcionamento do poder local democrático”.
António Pinto Xavier, vereador eleito em 2021, volta a apresentar-se a votos pela coligação CDS-PP/PSD. “O objetivo” – diz “é, naturalmente, ser presidente da Câmara, com a certeza de que temos condições para fazer com que a vida da população do concelho melhore e respostas para os problemas estruturais que identificámos”. Entre as prioridades aponta o combate a problemas estruturais, como “o parco desenvolvimento económico e a crise habitacional”.
Pelo Chega avança mais um assessor do grupo parlamentar, Frederico Tropa, que diz ter sido “adotado” pelo Alentejo pois o pai “comprou um monte” próximo da cidade. “Os partidos que têm governado Montemor-o-Novo têm prometido praias fluviais, mas o que vimos é o despejo literal de esgotos diretamente para o Rio Almansor”, critica.
Texto: Alentejo Ilustrado | Fotografia: Nuno Veiga/Lusa/Arquivo











