Desta vez André Ventura não se candidata à Assembleia Municipal de Moura, órgão para o qual foi eleito há quatro anos, mas onde nunca quase nunca pôs os pés.
Sem surpresa Álvaro Azedo (PS) pede um terceiro mandato. Numa “bicada” à CDU e ao Chega, os socialistas, dizemo concelho precisa de “autarcas que pensem em função das necessidades das suas populações, ao invés de seguirem cegamente as agendas e opções ideológicas dos partidos que os elegeram”. E acrescentam que “os enormes desafios que se avizinham, que resultam de uma visão integrada para o concelho de Moura, necessitam da estabilidade, previsibilidade e segurança que as equipas autárquicas do PS têm demonstrado”.
Licenciado em em Geografia e Planeamento Regional pela Universidade Nova de Lisboa, André Linhas Roxas volta a tentar “conquistar” a presidência da autarquia. Há quatro anos faltaram-lhe apenas 94 votos. Por entre críticas à gestão socialista, Linhas Roxas diz que, se for eleito, o meu mandato será marcado, entre outros fatores, pela alegria – “a candidatura da CDU é alegre, não é baseada em ódio e será sempre feita pela positiva, com elevação e educação” e pela mudança: “o concelho de Moura merece muito mais e a CDU é a garantia de que se pode fazer muito mais e melhor”.
Desta vez, o Chega vai a jogo com Rui Rodrigues, natural de Torres Vedras, há uma década a viver em Moura, onde é professor de Geografia e História e integra a Assembleia Municipal. Diz o partido de Ventura que se trata de um “defensor dos valores nacionais e da identidade portuguesa”, pretendendo “liderar Moura com compromisso e uma visão estratégica”.
Já o PSD/CDS diz “Acreditar na Mudança” e apresenta Rui Sousa, natural de Safara, licenciado em gestão, como candidato à Câmara Municipal.
Texto: Alentejo Ilustrado | Fotografia: Nuno Veiga/Lusa/Arquivo











