Em publicação nas redes sociais, João Fortes afirmou ter encetado contactos com o Governo “para que seja acelerada ao máximo a autorização para instalação da videovigilância no concelho”, sublinhando tratar-se de um passo essencial para reforçar a segurança e a tranquilidade pública.
O autarca adiantou ainda que pretende solicitar “a cooperação habitual à GNR para que preste o necessário apoio aos serviços municipais nas ações de fiscalização e controlo urbanístico nos núcleos precários existentes no concelho”, de modo a evitar o crescimento de um bairro de génese ilegal que, segundo sublinha, “no presente, se afigura como uma herança pesada que teremos que saber resolver com firmeza”.
Na mesma mensagem, João Fortes considerou que “Mourão é um concelho de gente moderada. Tolerante. Respeitosa”, mas afirmou que “o estrato representado pela etnia cigana não se está a portar bem”, defendendo que “não é possível continuar a assobiar para o lado, porque dia sim, dia não, a população vai ficando cansada”.
O autarca manifestou ainda críticas à utilização do Rendimento Social de Inserção (RSI), declarando que “o RSI é necessário, mas é necessário para quem precisa”, defendendo que “aqueles que o recebem e que não são idosos, e que não são deficientes, e que podem trabalhar, que ajudem as IPSS, os Municípios, as Freguesias, com trabalho cívico e de voluntariado para ajudar os que precisam ainda mais”.
João Fortes concluiu a publicação referindo que “o Estado de Direito tem que defender a justiça social” e que “o que é perigoso em Portugal é esta injustiça em que aqueles que não merecem são premiados e aqueles que se esforçam têm que lutar para pagar impostos e honrar as suas despesas”.
Texto: Alentejo Ilustrado | Fotografia: D.R.











