Em comunicado publicado na página da Procuradoria-Geral Regional de Évora, o Ministério Público adiantou que a detenção da arguida ocorreu fora de flagrante delito, na sequência da emissão de mandados. A mulher foi presente a primeiro interrogatório judicial na quinta-feira.
Segundo o MP, a arguida está indiciada pela prática de dois crimes de furto qualificado e sete de roubo, cinco dos quais agravados.
Os crimes terão ocorrido entre maio de 2024 e o final de março de 2025, todos no concelho de Évora.
“Existem fortes indícios de que a arguida, reincidente e a beneficiar de liberdade condicional, fazia destas práticas o seu modo de vida”, pode ler-se no comunicado.
Após o interrogatório, e perante os perigos de continuação da atividade criminosa, de alarme social, perturbação do inquérito e risco de fuga, o Ministério Público promoveu a aplicação da medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva, decisão acolhida pelo juiz de instrução.
A investigação prossegue sob a direção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Évora, 1.ª secção, com a coadjuvação da PSP local.