Em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ) revelou que as mulheres foram localizadas após “um persistente trabalho de recolha de informação e vigilâncias”.
Segundo a PJ, as detidas são “procuradas pelas autoridades judiciárias brasileiras pela prática dos crimes de associação criminosa e burla qualificada”, praticados no ano passado, numa cidade do Estado de Goiás.
“Através de um esquema que consistia na utilização de uma suposta empresa financeira, abordavam os clientes, que acreditavam estar a recorrer ao crédito financeiro para aquisição de um veículo”, adianta a PJ, revelando que, na realidade, a empresa “estava a formalizar um contrato de consultoria para obtenção de financiamento, sem esclarecer os termos ao cliente”.
“As suspeitas terão estado envolvidas, repetidamente, na prática de burlas, crime organizado”, através de “um grupo estruturado dedicado à realização de crimes com recurso a empresas falsas de financiamento na revenda de veículos”, acrescenta a mesma fonte, segundo a qual o esquema terá causado prejuízos de “vários milhares de euros” e as mulheres “poderão vir a ser condenadas numa pena de oito anos de prisão”.
De acordo com a PJ, ambas estão em situação irregular em Portugal e, apesar de não desenvolverem nenhuma atividade profissional oficialmente, colaboram com uma empresa de vendas na Internet, nomeadamente na expedição de roupas vendidas.
As detidas vão ser presentes ao Tribunal da Relação de Évora para aplicação de eventuais medidas de coação.
Texto: Alentejo Ilustrado/Lusa | Fotografia: Arquivo/D.R.












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