Olímpio Galvão: Investimento de 7,3 milhões “vai transformar” Montemor

O presidente da Câmara de Montemor-o-Novo, Olímpio Galvão, anunciou um investimento de 7,3 milhões de euros no concelho no âmbito do Portugal 2030, cujas candidaturas estão agora a abrir. Ana Luísa Delgado (texto)

No discurso inaugural da Feira da Luz/Expomor, o autarca fez um balanço do trabalho realizado ao longo do último ano e apontou “baterias” ao próximo ciclo de fundos comunitários. “Montemor-o-Novo, pela negociação do Plano de Ação de Investimentos Territoriais Integrados da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, terá um apoio de cerca de 7.3M€ para os seus investimentos, e acreditamos que irão transformar o concelho nos próximos anos”, referiu.

Lembrando que os avisos de candidaturas “que irão permitir aos municípios portugueses elaborarem projetos, se ainda não os tiverem, e desenharem o seu território de acordo com os grandes objetivos do quadro comunitário, numa ótica de coesão territorial e desenvolvimento estão agora a sair, Olímpio Galvão garantiu que em Montemor-o-Novo “nenhum cêntimo desta verba” será perdido, “para que nenhum montemorense se sinta defraudado nas suas expectativas e naquilo que merece”.

Uma das novidades será o arranque, até final do ano, do projeto de transporte público, Morbus, cujo concurso para adjudicação de um minibus se encontra a decorrer. De acordo com o autarca, será criado um percurso de quase nove quilómetros na cidade de Montemor, com um total de 24 paragens nalguns pontos de maios afluência de pessoas, como escolas, centro de saúde, áreas residenciais e comerciais e o terminal rodoviário, “ponto muito importante para fazer a ligação com os munícipes que se deslocam desde as freguesias rurais”.

Já em setembro será lançado o sistema de partilha de bicicletas elétricas, denominado Morbike. Serão 30 bicicletas a circular diariamente pela cidade, “dispensando o uso de outros meios de transporte mais poluentes”.

Também a arrancar está a Estratégia Local de Habitação, com um “financiamento garantido” do Plano de Recuperação e Resiliência no valor de 1,3 milhões de euros, que permitirá intervir em 17 habitações, sendo que a obra na Rua D. Sancho I “irá começar em breve”.

“Na habitação”, prosseguiu, “continua com boa dinâmica a recuperação de casas no centro histórico da sede de concelho e em todas as freguesias, com uma procura intensa por habitação, que infelizmente não tem sido resolvida pela oferta dos investidores do setor”.

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