Património das Misericórdias do Alentejo com novo apoio técnico e estratégico

Um protocolo que visa “reforçar a valorização e a gestão” do património das 69 misericórdias do Alentejo foi assinado esta segunda-feira entre a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo.

Em comunicado, a UMP indica que o documento visa “fortalecer a gestão” do património das misericórdias, com especial enfoque no estudo, conservação e dinamização dos seus bens culturais.

A UMP explica ainda que, no âmbito desta colaboração, as equipas técnicas da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo prestarão apoio técnico às misericórdias daquela região, através de “ações de avaliação, diagnóstico e aconselhamento” nas intervenções necessárias nos seus acervos patrimoniais.

“Na área do património móvel foi possível inventariar na região, sob a responsabilidade do departamento de património cultural da UMP, mais de 19 mil peças de património móvel e museológico”.

Nuno Reis, do secretariado nacional da UMP, explica que o protocolo “aproveita as novas competências” que as comissões de desenvolvimento regional passam a ter na área da cultura: “Este protocolo visa, no fundo, criar condições para uma relação formal entre a UMP e a CCDR Alentejo para que possa, depois, quem sabe, aceder a oportunidades de financiamento que ajudem na preservação, na conservação, na reabilitação do património”.

De acordo com Nuno Reis, a realidade das Misericórdias “é muito diversa”, existindo algumas instituições que têm meios para avançar com candidaturas, ao passo que existem outras que não possuem ferramentas para o efeito.

“Este protocolo, no fundo, facilita também – sob o ponto de vista daquilo que são neste momento as exigências em termos de acesso a financiamento, nomeadamente europeu -, que haja um quadro regulamentador que permita também à UMP, com o seu papel, poder apresentar candidaturas nesta área”, acrescentou.

De acordo com a UMP, a região do Alentejo destaca-se atualmente como “a mais completa” em termos de recenseamento e inventário do património das Misericórdias: “Na área do património móvel foi possível inventariar na região, sob a responsabilidade do departamento de património cultural da UMP, mais de 19 mil peças de património móvel e museológico”.

Este protocolo – ainda de acordo com as Misericórdias – representa um passo decisivo” na consolidação de uma estratégia nacional de valorização do património das misericórdias, com “impacto direto” na preservação da memória coletiva e no desenvolvimento cultural e social das comunidades locais.

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