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Património: Rota do Azulejo convida à (re)descoberta de Estremoz

De igrejas a conventos, da coleção no Museu Berardo à fachada de edifícios, como o da antiga estação ferroviá- ria, os azulejos são uma das marcas de Estremoz. Há agora dois percursos para a descobrir. Francisco Alvarenga (texto) e Hugo Francisco (fotografia)

O Município de Estremoz lançou não um, antes dois, percursos culturais denominados “Rota do Azulejo”, com o objetivo de “potenciar o conhecimento e visibilidade do azulejo” para quem visita a cidade. Cada um destes percursos tem a duração máxima de 90 minutos. E há mais boas notícias: as visitas são gratuitas, sujeita a um número mínimo de 10 com participantes.

A única condição é efetuar uma pré-marcação (através do telefone com o número 268080281 ou do email [email protected]) para assegurar a disponibilidade do guia que irá acompanhar os percursos. Outra boa notícia é que todas as visitas, com adultos, terminam com uma prova de vinhos no Museu Berardo de Estremoz.

Segundo a autarquia, a iniciativa conta com o envolvimento de um “conjunto alargado de parcerias”, entre as quais as paróquias, o Regimento de Cavalaria, a Sociedade Recreativa Popular Estremocense, o Centro de Ciência Viva e a Bacalhôa Enoturismo.

O primeiro dos percursos desta “Rota do Azulejo” conduz os visitantes pela Igreja do Convento de São Francisco, pela Capela da Rainha Santa Isabel, pelo Convento de Nossa Senhora da Conceição dos Congregados do Oratório de São Filipe Néri ou pela antiga igreja da Misericórdia de Estremoz, a atual “Porta Nova”, cuja candidatura a Monumento de Interesse Público se arrasta desde 2014.

Aqui, o destaque é dado aos painéis de azulejos, datados de 1712, que revestem a nave do que foi a antiga Igreja e que foram postos a descoberto por volta de 1990, encontrando-se em “razoável estado” de conservação.

Já o segundo percurso convida ao olhar sobre diversos edifícios, da Tipografia Progresso à antiga estação ferroviária, sem esquecer o café Águias d’Ouro ou o próprio Museu Berardo. “Ao passear por Estremoz”, refere o Município, “irá encontrar com facilidade azulejos, de variadas épocas históricas e artísticas, expostos em fachadas de diversos imóveis”.

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