O PS venceu com 42,30% dos votos e dois mandatos, segundo os resultados eleitorais. A coligação PSD/CDS-PP ficou em segundo lugar, com 28,73% e também dois mandatos, enquanto o MUB caiu para a terceira posição, com 14,63% e apenas um mandato.
Pedro Esteves admitiu que a vitória socialista foi “boa”, mas diz ter deixado um “travozinho amargo” por o partido ter ficado a escassos votos da maioria absoluta e de conquistar a Junta da Matriz. “Foi a decisão dos eleitores e é com ela que temos de trabalhar”, afirmou, assegurando que o PS procurará “governar com estabilidade”.
O autarca eleito garantiu que, terminadas as celebrações, a prioridade será encontrar “um entendimento” que permita uma gestão estável da autarquia. “A partir de segunda-feira, começamos a trabalhar nesse sentido. Há várias soluções e, de certeza, que haverá um entendimento”, adiantou.
Com o regresso do PS à presidência da câmara, Pedro Esteves defende ser tempo de “voltar a erguer Borba”, depois de um ciclo de doze anos de governação independente. “Foram doze anos em que, infelizmente, as coisas estiveram muito paradas. O investimento foi quase nulo e o trabalho foi quase nenhum”, declarou.
O movimento Unidos por Borba liderava a autarquia desde as eleições de 2013. Neste ato eleitoral, estavam inscritos 5.707 eleitores no concelho, tendo votado 66,48% (abstenção de 33,52%). Os votos brancos representaram 1,13% e os nulos 0,76%, de acordo com os resultados provisórios do MAI.











