Numa nota enviada à Rádio Pax, que avançou a notícia esta sexta-feira, uma aluna da Escola Superior de Saúde define o edifício onde tem aulas como “uma escola de saúde sem saúde”, explicando que tal resulta de “infiltrações de água nas paredes”, um “escola cheia de bolor” e aparelhos de ar condicionado “que não funcionam”.
A mesma aluna acrescenta que já foram apresentadas “várias queixas” à presidente do IPBeja, sem que a situação tenha sido resolvida.
Ontem, como o comprovam igualmente diversas fotografias partilhadas na internet, ruiu uma parte do tecto falso de uma sala de aulas.
Também em declarações à Rádio Pax, a presidente do Politécnico, Maria de Fátima Carvalho, referiu que uma das suas preocupações é “garantir todas as condições à comunidade académica”, e explicou que o incidente ocorreu numa extensão do edifício da Escola Superior de Saúde que normalmente está encerrada
“O que se passou, felizmente, não teve consequências humanas. Uma parte do tecto falso caiu, imagino que tenha causado algum susto, em frente a uma sala que é uma extensão do edifício que normalmente não tem aulas”, sublinhou Maria de Fátima Carvalho, revelando que ontem, de forma excecional, foi ali dada uma aula a uma turma do quarto ano do curso de enfermagem.
“É claro que [o edifício da] Escola Superior de Saúde precisa de intervenção, mas até hoje não foi possível realizá-la por motivos financeiros”, concluiu.