O curso, que vai ser ministrado na Escola Superior de Biociências de Elvas, é considerado pelos promotores como “pioneiro” e “inovador”, posicionando o IPP na “vanguarda da formação técnica especializada” na Europa.
Em comunicado divulgado hoje, o Politécnico explicou que este curso, “único na sua abordagem”, integra uma “sólida componente teórica com intensas atividades práticas”, realizadas em parceria com a MHI Cultivo Medicinal S.A., que se dedica ao cultivo e processamento de canábis medicinal.
Com o objetivo de “formar profissionais altamente qualificados, o curso capacita os alunos a dominar todas as etapas do ciclo de produção e transformação da canábis sativa em estufa, ‘indoor’ e ‘outdoor’”. E também, acrescentou a instituição, “o processamento e controlo de qualidade dos produtos finais”.
De acordo com o IPP, a formação propicia o uso de tecnologias avançadas, automação, monitorização ambiental e técnicas de propagação e cultura de tecidos, proporcionando uma “experiência prática imersiva e alinhada” com as melhores práticas do setor.
Num mercado onde a produção de canábis medicinal exige medidas de segurança e qualidade, o curso destaca a importância dos padrões “Good Agricultural and Collection Practice” (GACP) e “Good Manufacturing Practice” (GMP).
No seguimento destes padrões, os alunos aprenderão a implementar estes protocolos em ambientes controlados, garantindo a conformidade com as normas regulamentares nacionais e internacionais.
“Esta abordagem assegura que o produto final atenda aos elevados padrões exigidos pela indústria e pelas entidades reguladoras, promovendo uma produção segura, sustentável e rastreável”, lê-se no comunicado.
A colaboração com a MHI Cultivo Medicinal é, segundo o IPP, “um pilar fundamental” desta iniciativa, desde logo porque a empresa “disponibiliza uma estufa de última geração, dividida em áreas especializadas para cultivo em estufa e ‘indoor’, propagação, processamento e investigação, permitindo aos alunos experienciar os conceitos aprendidos em sala de aula”.
Este ambiente de aprendizagem real, aliado a tecnologias de monitorização de ponta, enfatizou, vai preparar os futuros técnicos para enfrentarem os desafios de um setor em rápida expansão e fortemente competitivo no mercado global.
“Este investimento na formação técnica especializada promove a criação de emprego qualificado e fortalece a competitividade das empresas que operam na cadeia produtiva da canábis medicinal, quer a nível nacional quer internacional”, acrescentou o Politécnico.
O lançamento deste curso, para o IPP, vem ao encontro do seu “compromisso com a inovação e a excelência” académica, “consolidando-se como referência” no ensino superior técnico especializado em oferecer formações inovadoras e pioneiras.