Em declarações à agência Lusa, o vice-presidente do IPP, Fernando Rebola, explicou que este projeto nasceu de uma colaboração com o município, que recorreu ao financiamento do Plano Nacional para o Alojamento do Ensino Superior (PNAES), no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e depois levou a cabo a obra.
“Entretanto, foi celebrado (com o município) um contrato de gestão e comodato com o IPP que é válido por 25 anos e renovável, naturalmente. Mas, neste momento, a gestão é do IPP”, disse.
De acordo com o responsável, a residência de estudantes, cujo edifício é do município e foi totalmente reabilitado, situa-se no centro da cidade, tendo servido, em tempos, como residência para estudantes do ensino secundário.
A residência, que vai ser inaugurada oficialmente pelas 11:00, já está a ser utilizada por estudantes, principalmente oriundos da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do IPP.
“A residência tem condições ótimas para o alojamento de estudantes, para que possam realizar os seus trabalhos. Além dos quartos, têm espaços comuns, espaços de trabalho onde têm todas as condições para serem bem-sucedidos”, disse.
Fernando Rebola indicou ainda que, até março de 2026, a cidade de Portalegre vai ficar dotada com “cerca de 600 camas” para estudantes.
Nesta altura e sem contar com estas 24 camas instaladas nesta nova residência, o IPP tem “180 camas” disponíveis numa residência de estudantes num bairro da cidade.
Mas, a partir de segunda-feira, segundo avançou também Fernando Rebola, o IPP vai escriturar uma residência situada num outro bairro da cidade e ficará com “mais 203 camas” disponíveis.
Além desta oferta, foi também inaugurada em Elvas, em setembro, uma residência com capacidade para acolher 81 estudantes.
O IPP é formado pela Escola Superior de Biociências de Elvas, Escola Superior de Tecnologia, Gestão e Design, Escola Superior de Saúde e Escola Superior de Educação e Ciências Sociais.