Há quem note estar a viver-se “um momento de fim de ciclo” que poderá “redefinir o futuro político do concelho”, com as redes sociais a assumirem um papel fundamental na comunicação, substituindo os meios tradicionais como forma de convencer o eleitorado.
Hugo Hilário (PS), que não se pode recandidatar, faz o percurso habitual rumo à Assembleia Municipal deixando o protagonismo da lista à Câmara ao seu vice-presidente Rogério Alves. “O que me leva a concorrer” – diz o candidato socialista – “é o facto de continuar um trabalho, um projeto iniciado há 11 anos por Hugo Hilário e que colocou Ponte de Sor na senda do desenvolvimento sustentado”.
Entre as prioridades para os próximos quatro anos, aponta a necessidade de “continuar a dar condições aos jovens de se fixarem, terem mais possibilidade de emprego e emprego qualificado”, além do crescimento económico e de respostas sociais “adequadas” à população.
Note-se que, em 2021, os socialistas conseguiram em Ponte de Sor um dos melhores resultados a nível nacional, com 64,08%, o que permitiu a eleição de seis dos sete vereadores.
O outro foi “conquistado” pela CDU, que desta vez vai a votos com o engenheiro técnico agrário Joaquim Manuel Lopes, preocupado com o “não aproveitamento das casas mais pequenas no interior das povoações”, com os “problemas graves” na saúde e com a água: “Não abdicamos da água pública”.
Já o PSD avança com o engenheiro químico Joaquim Lizardo, apostado em “dar outra dinâmica” para atrair empresários, e o Chega escolheu para cabeça-de-lista o gestor Luís Homem Gonçalves, que segue a linha do partido e aponta “as inseguranças” com que vivem as populações da região.
O bombeiro Carlos Godinho também irá à votos, à frente do movimento Do Povo e para o Povo, e preocupado com o desemprego, com os comerciantes e com a “falta de oportunidade” para os jovens da região.
Texto: Alentejo Ilustrado | Fotografia: Arquivo/D.R.
