Portalegre é uma autarquia que desde 2001 escapa ao domínio socialista, depois de Amílcar Santos ter cumprido apenas um mandato. A vitória nas eleições desse ano coube a José Fernando da Mata Cáceres, eleito pelo PSD, que liderou o município até 2011. A meio do terceiro e último mandato, deu lugar a Adelaide Teixeira (2011/2013), que surgiria depois como candidata da Candidatura Livre e Independente por Portalegre (CLIP), exercendo dois mandatos consecutivos até 2021.
Em 2021, a Câmara voltou a ser conquistada pelo PSD em coligação com o CDS-PP, com Fermelinda Carvalho à frente do executivo. Agora recandidata, a autarca define como prioridade “a criação de habitação acessível”, a par da expansão da zona industrial e da promoção das acessibilidades.
Entre as apostas, Fermelinda Carvalho inclui “o apoio a jovens empresários” e a construção de novas infraestruturas, como “a ligação viária à cidade, um pavilhão multiúsos e uma ciclovia entre o centro histórico e o Instituto Politécnico de Portalegre”.
Se for reeleita, a presidente promete ainda “requalificar escolas e equipamentos culturais, valorizando o património histórico”, com destaque para os castelos de Portalegre e da freguesia de Alegrete. O programa prevê também “um apoio reforçado às freguesias e associações”, a celebração de contratos-programa e a renovação da frota municipal e dos bombeiros.
Outra das linhas centrais é a promoção do território e das acessibilidades, reivindicando junto do Governo a construção de um troço de autoestrada considerado “fundamental para a competitividade regional”.
Texto: Alentejo Ilustrado/Lusa | Fotografia: Arquivo/D.R.











