Prisão preventiva para suspeito de pornografia de menores em Reguengos

O Tribunal Judicial de Évora decretou prisão preventiva de um homem, de 44 anos, suspeito da autoria de crimes de pornografia de menores, detido pela Polícia Judiciária (PJ) no concelho de Reguengos de Monsaraz.

O tribunal decretou a medida de coação mais gravosa e o suspeito foi encaminhado para o Estabelecimento Prisional de Elvas, onde vai aguardar o desenrolar do processo, de acordo com a mesma fonte.

O suspeito foi detido, na quarta-feira, no concelho de Reguengos de Monsaraz Segundo comunicado da PJ, o suspeito foi detido por elementos da Unidade Local de Investigação Criminal de Évora desta polícia por estar “fortemente indiciado pela prática dos crimes de pornografia de menores”.

“Numa análise preliminar aos equipamentos de comunicação e informáticos na posse do suspeito, efetuada no âmbito de uma busca domiciliária, foi possível detetar ficheiros informáticos (vídeos e fotografias) compatíveis com conteúdos de abuso sexual de menores”, adiantou.

De acordo com a PJ, a investigação que levou à detenção do homem “teve origem na sinalização, por entidades internacionais, da partilha de ficheiros compatíveis com os referidos conteúdos, efetuado a partir de acessos registados em Portugal”.

Num comunicado publicado na página de Internet da Procuradoria-Geral Regional de Évora, o Ministério Público (MP) indicou que o suspeito foi detido “em flagrante delito” e está “fortemente indiciado pela prática de 64 crimes de pornografia de menores agravado”.

“Os factos indiciam que o arguido detinha e fazia uso, mediante partilha em aplicações de comunicações instantâneas e de contactos, de ficheiros multimédia, fotografias e vídeos, em que são visíveis crianças e jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 16 anos, nus, em poses sexualizadas e a praticar atos de caris sexual com outras crianças e jovens”, adiantou o Ministério Público.

Findo o interrogatório, na manhã de hoje, e “verificado o perigo de continuação da atividade criminosa e de perturbação do inquérito, o Ministério Público promoveu a aplicação da medida de coação de prisão preventiva, a qual mereceu a concordância do juiz de instrução criminal”.

As investigações prosseguem sob a direção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Reguengos de Monsaraz com a coadjuvação da Polícia Judiciária.

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