A criação parte de uma tertúlia semanal entre três pessoas, em que cada uma exibe “os seus algoritmos individuais”. Em três atos distintos, as personagens “mostram os danos causados por 20 anos de banda larga e 15 anos de smartphone”, explica o Projecto Ruínas.
O trabalho nasce “de processos de improvisação, com um foco particular na relação entre corpo e som”, explorando “como a coreografia e a música podem traduzir os ruídos, repetições e automatismos do quotidiano digital”.
Concebido e dirigido por Francisco Campos, “FAKE” conta ainda com Paulo Quedas e Ricardo Falcão na co-criação e interpretação.
O Projecto Ruínas é uma companhia de teatro sediada em Montemor-o-Novo, reconhecida pela procura de “um caminho singular de criação através da experimentação, do cruzamento de disciplinas e influências, do devising e das novas dramaturgias”.
Texto: Alentejo Ilustrado | Fotografia: D.R.











