Em comunicado, a estrutura regional do Partido Socialista diz ser “inaceitável que 13 concelhos do distrito que estão sob a alçada do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Baixo Alentejo, não disponham destes dois meios aéreos para o combate inicia ao incêndios”.
No caso do distrito de Beja, apenas o conselho de Odemira não integra este comando sub-regional, pertencendo antes ao Comando Sub- Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral.
Para o PS do Baixo Alentejo “ as preocupações adensam-se” tendo em conta que, no distrito de Beja, “ já arderam este ano 632 hectares, num total de 96 incêndios rurais”, número que os socialistas dizem ser “muito superior ao período homólogo de 2024, sendo que a área ardida é superior em 46% e o número de ignições em 33%”.
Com o risco de incendio a aumentar, a Federação do PS refere que “as corporações de bombeiros sentem a falta de apoio dos meios aéreos no combate às chamas”.
Ainda de acordo com o PS, “os autarcas que disponibilizaram todos os meios humanos, materiais e monetários para que as aeronaves estivessem operacionais interpelaram o Governo e as autoridades responsáveis e a única resposta que obtiveram é a de que os meios chegarão ao terreno com um mês de atraso”.
Por isso a federação socialista manifestou o seu apoio a “todas as ações dos seus autarcas com vista a exigir a imediata resolução deste problema” pois “a região não pode esperar mais um mês pela chegada das aeronaves”
Conforme noticiado pela Alentejo Ilustrado, os autarcas dos municípios de Grândola, Ourique e Moura alertaram para a falta de meios aéreos de combate a incêndios e apelaram a uma solução urgente. Na sequencia deste alerta, a Federação dos Bombeiros do Distrito de Setúbal criticou a “ continua” falta de helicópteros e exigiu a “colocação imediata” de meios aéreos operacionais para combate aos incêndios rurais.
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Também a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alentejo Litoral contestou o “atraso de 18 dia” na colocação de meios aéreos de combate a incêndios em Grândola e Ourique acusando o governo de colocar “em risco um vasto património florestal”.