Em declarações à Alentejo Ilustrado, o comandante distrital de Évora da PSP, superintendente Joaquim Simão, confirmou a realização de uma ação de fiscalização tanto no edifício como no terreno envolvente.
“Verificámos a presença de pessoas a viver no interior do imóvel e nos arredores, com tendas montadas nos terrenos anexos, além da presença de alguns animais, nomeadamente cavalos e canídeos. Foi uma ação de fiscalização no âmbito da qual foram identificadas várias pessoas, nomeadamente 18 adultos e 19 crianças, identificações que foram juntas a uma denúncia que havia sido feita pela representante dos proprietários”, acrescentou.
Ainda de acordo com o superintendente Joaquim Simão, as pessoas foram “aconselhadas a sair” pois trata-se de uma ocupação “ilegal” do espaço. Além disso, prosseguiu, a queixa apresentada pelos proprietários irá seguir para o Ministério Público, dando origem à abertura de um inquérito.
“A queixa está relacionada com danos e com ocupação ilegal do espaço”, revelou o comandante da PSP, acrescentando ainda terem sido levantados vários autos de contraordenação, nomeadamente pela realização de acampamento ocasional e falta de registo de equídeos. “Foi ainda feito expediente sobre questões relacionadas com lixo naquele local e esse expediente vai ser envido para a Câmara Municipal”.
Considerando que a ocorrência de situações de âmbito criminal a exigir intervenção da PSP é “normal”, Joaquim Simão recorda que Évora “é uma cidade segura”. Na entrevista à Alentejo Ilustrado garante que a PSP tem vindo a intervir, tanto na resolução das ocorrências como na sua “prevenção no terreno com a presença dos nossos elementos e do reforço do policiamento nalguns locais com maior presença de pessoas e de viaturas”, como é o caso do Centro Histórico.
“Temos tido cuidado em estar presentes ,seja no período diurno, seja durante o período noturno onde normalmente de registam ocorrências que podem causar algum sentimento de insegurança, nomeadamente ofensas corporais ou à integridade física, algumas rixas que ocorrem durante a noite”, sublinha.
De acordo com o comandante da PSP de Évora, tudo isso “não põe em causa a segurança do cidadão comum, portanto não é isso que nos preocupa ainda que tenhamos que intervir nessas situações”.