Redondo/25 – Cinco candidatos disputam presidência da autarquia

Em 2021, o PSD praticamente duplicou a votação, conquistou a maioria absoluta na Câmara e David Galego tornou-se o primeiro social-democrata a presidir à autarquia. Agora, passados quatro anos, tenta renovar o mandato.

O principal argumento para ir a votos é idêntico ao da maioria dos autarcas que se recandidata: “Quatro anos são um período muito curto para pôr em prática todos os novos projetos que temos vindo a desenvolver, quando, para mais, o [programa
Portugal] 2030 só está a acelerar agora”.

A ideia, diz David Galego, é “concluir projetos iniciados”, já que “muitos deles ainda não estão concluídos”, referindo-se a investimentos em habitação, novas creches ou valorização turística da Serra d’Ossa, entre outros.

Desta vez, contará com a oposição do PS que, em 2021, não chegou a ir a jogo. Pelos socialistas avança Sérgio Valente, comandante dos Bombeiros Voluntários de Redondo. “Chegou o momento de deixar de estar nos bastidores e passar a ter uma voz mais ativa e poder fazer algo de diferente pelo concelho e pela população”, argumenta o candidato do PS.

“A habitação e requalificação do parque habitacional e o desenvolvimento industrial são duas das vertentes essenciais para conseguirmos desenvolver o nosso concelho e criar a possibilidade de as pessoas se fixarem”, adianta.

O atual vereador da CDU, David Grave, volta a liderar a lista dos comunistas. A candidatura, assinala a CDU, apresenta como prioridades a habitação, a saúde, a mobilidade, a educação, a cultura e o desporto. E assume-se como “a resposta a todos os que anseiam viver melhor no concelho de Redondo” e a “única alternativa à gestão PSD/CDS para resolver os problemas mais sentidos pela população e para garantir um desenvolvimento organizado e sustentável”. 

Na corrida autárquica entra também o movimento independente Redondo Concelho por Inteiro, liderado pela arquiteta e empresária Helena Piteira. “Temos muito o hábito de criticar, mas, depois, não fazemos nada para mudar as coisas e eu gosto muito de criticar e, então, pensei que, para poder falar, era preciso chegar-me à frente”, afirma a candidata, que se diz apostada na “proximidade” às pessoas.

A votos irá também o Chega, com uma candidatura liderada por Manuel Rosalino, natural do Freixo e comerciante em Évora. “Candidato-me devido ao presidente do partido, André Ventura, que considero um homem de coragem e sinto-me inspirado por essa mesma coragem, porque o país está ao abandono e desorganizado”, resume. 

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Partilhar artigo:

ASSINE AQUI A SUA REVISTA

Opinião

CARLOS LEITÃO
Crónicas

BRUNO HORTA SOARES
É p'ra hoje ou p'ra amanhã

Caro? O azeite?

PUBLICIDADE

© 2025 Alentejo Ilustrado. Todos os direitos reservados.

Desenvolvido por WebTech.

Assinar revista

Apoie o jornalismo independente. Assine a Alentejo Ilustrado durante um ano, por 30,00 euros (IVA e portes incluídos)

Pesquisar artigo

Procurar