O presidente eleito da Câmara de Vendas Novas, Ricardo Videira (PSD), destacou no domingo à noite o “resultado muito expressivo” alcançado pela sua candidatura, acima das suas expectativas, prometendo “trabalhar com todos”, apesar da maioria absoluta.
“Foi um resultado muito expressivo, acima até daquilo que foram as expectativas que foram sendo criadas ao longo da campanha, mas foi um enorme voto de confiança que os vendanovenses depositaram no PSD”, afirmou Ricardo Videira, depois de conhecido o resultado que lhe deu maioria absoluta, pondo fim a 12 anos de governação socialista.
Assumindo que vai cumprir o que prometeu ao longo da campanha eleitoral, estabeleceu o objetivo de “pôr Vendas Novas na rota do crescimento, do desenvolvimento, do progresso”. E acrescentou: “Apesar de termos tido uma maioria absoluta, um resultado muito expressivo, contamos com os restantes partidos com representação nos órgãos autárquicos para fazer um trabalho conjunto”.
De acordo com Ricardo Videira, “maioria absoluta não quer dizer poder absoluto” e referiu que pretende trabalhar e ouvir todos os eleitos para que juntos possam “remar pelo futuro” do concelho. “Queremos que Vendas Novas seja uma terra participada, porque, historicamente, Vendas Novas cresceu sempre mais, desenvolveu-se sempre mais, quando todos remaram para o mesmo lado”, frisou.
Os sociais-democratas conseguiram 51,47% dos votos e quatro mandatos, enquanto o PS obteve 25,42% e um mandato. A terceira força mais votada foi a CDU (coligação PCP/PEV) com 11,96% dos votos, seguida do Chega com 9,17%. Ambos não conseguiram mandatos.
Videira foi eleito presidente da Câmara de Vendas Novas, sucedendo a Valentino Salgado Cunha, que não concorreu nas eleições após o PS não o ter escolhido para candidato em detrimento da líder da Concelhia socialista, Paula Valentim.
Nas eleições de hoje, estavam inscritos 10.037 eleitores neste concelho, tendo votado 62,91% (abstenção foi 37,09%). Os votos brancos foram 1,19% enquanto os nulos foram 0,790%, de acordo com os resultados provisórios do MAI.
Texto: Alentejo Ilustrado | Fotografia: D.R.











