Em comunicado, a Comissão Política Concelhia de Santiago do Cacém do PSD destacou o “potencial deste movimento de cidadãos”, encabeçado por Bruno Gonçalves Pereira, “para mudar” o concelho de Santiago do Cacém e “melhorar a vida” dos munícipes.
E referiu tratar-se de um movimento, “formado por cidadãos oriundos de diversos quadrantes da sociedade civil, empenhados na mudança e na construção de um futuro melhor para Santiago do Cacém”.
Foi “com estes pressupostos [que] o PSD de Santiago do Cacém, tomou a decisão de apoiar o movimento independente ‘Somos Todos Cidadãos – STC’ e não apresentar candidatura às próximas eleições autárquicas de 2025” neste concelho do litoral alentejano, lê-se no comunicado.
No entender da concelhia, o movimento “tem como objetivos principais promover a participação ativa dos cidadãos nas decisões políticas, incentivar a transparência e a responsabilidade na gestão pública e implementar políticas que visem o desenvolvimento sustentável e inclusivo do concelho”.
“Objetivos esses perfeitamente alinhados com aqueles que são os princípios do PSD”, sublinhou.
No mesmo comunicado, o PSD considerou que esta é “a melhor solução” para “o interesse dos cidadãos” e representa uma “oportunidade única de mudança para um futuro mais promissor para Santiago do Cacém” e refere que o objetivo será tornar o Município num exemplo de progresso, desenvolvimento e bem-estar dos seus habitantes”.
Também o PS anunciou, no início deste mês, em comunicado, o apoio a este movimento, optando por não apresentar candidatura aos órgãos autárquicos de Santiago do Cacém nas eleições deste ano.
Na altura, a Comissão Política Concelhia de Santiago do Cacém do PS justificou a decisão com a “convicção de que este é o melhor caminho para garantir um futuro mais promissor para Santiago do Cacém”.
O presidente da concelhia do PS de Santiago do Cacém, Rodrigo Charrua, disse à agência Lusa que o “assunto foi falado internamente nos locais próprios” e contou com “o apoio da estrutura federativa e nacional” do PS.
A Câmara Municipal de Santiago do Cacém, de maioria comunista, é liderada por Álvaro Beijinha, que não se pode recandidatar a esta autarquia devido à lei da limitação de mandatos.
Após o anúncio do apoio da estrutura social-democrata, o movimento “Somos Todos Cidadãos – STC” disse, em comunicado, que este apoio “é o reflexo de uma vontade genuína em unir e construir um futuro mais justo, mais transparente e mais participativo para todos”.
Já o cabeça de lista do movimento, Bruno Gonçalves Pereira, explica que o processo de recolha de assinaturas para a formalização da candidatura ainda decorre.