Santiago: Bruno Gonçalves Pereira garante prioridade às “grandes obras”

O novo presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Bruno Gonçalves Pereira, anunciou que vai inscrever “as grandes obras” no Orçamento de 2026 e comprometeu-se com um mandato “centrado nas pessoas”, marcado pela descentralização de competências e pela cooperação entre forças políticas.

“Temos de lançar já o Plano Plurianual de Atividades, entrar e fazer já o Orçamento e inscrever nele tudo o que seja as grandes obras”, nomeadamente os “auditórios de Santo André e de Cercal do Alentejo, as piscinas de Santo André e os primeiros programas de recuperação de casas”, afirmou o Bruno Gonçalves Pereira.

Em declarações aos jornalistas após a cerimónia de instalação dos órgãos municipais, que se realizou no Auditório Municipal António Chainho, em Santiago do Cacém, o presidente eleito pelo movimento STC – Somos Todos Cidadãos revelou que vai “falar com Estado central para pedir” a devolução de “alguns imóveis” para “criar casas para professores e médicos”.

“E depois [queremos] começar a desbloquear lotes e construção em mais larga escala na cidade de Santo André e vamos começar a pegar no programa e fazer risquinhos tão breve quanto possível”, acrescentou.

Bruno Gonçalves Pereira foi eleito presidente do município de Santiago do Cacém nas eleições autárquicas de 12 de outubro, com o movimento STC, apoiado pelo PS e PSD/CDS-PP, a alcançar três mandatos, a CDU (coligação PCP/PEV) três e o Chega um.

Na cerimónia de tomada de posse, prometeu uma descentralização de competências para as freguesias marcada “pela equidade” e um mandato centrado nas pessoas: “Vamos tratar todas as freguesias por igual, independentemente da cor política que foi eleita, como é óbvio e vamos procurar criar também uma espécie de um órgão consultivo do presidente com todos os presidentes das juntas de freguesia para agilizar”.

Questionado sobre a forma de governação, uma vez que não alcançou a maioria na Câmara Municipal, Bruno Pereira disse acreditar que “quem não venceu as eleições vai deixar governar”.

“Penso que se for do interesse das populações, acho que vai haver acordo. Não temos nenhum pejo em aprovar medidas que sejam propostas pela oposição e penso que o contrário não haverá porque toda a gente está com vontade de trabalhar em conjunto”, clarificou.

Texto: Alentejo Ilustrado/Lusa | Fotografia: Arquivo/D.R.

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