Sete carros incendiados em Reguengos. Polícia Judiciária está no terreno

Os casos sucedem-se em Reguengos de Monsaraz, onde há registo de, pelo menos, quatro casos de fogo posto que provocaram danos avultados em sete viaturas. A Polícia Judiciária está a investigar. Ana Luísa Delgado (texto)

O caso mais recente aconteceu na madrugada desta sexta-feira, na Rua Mouzinho de Albuquerque, quando uma viatura que se encontrava estacionada começou a arder. O alerta foi dado pelas 4h20. O fogo alastrou a mais duas viaturas e provocou danos em três habitações.

Em declarações à Alentejo Ilustrado, a presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz, Marta Prates, diz que o ‘modus operandi’ deste caso é em tudo semelhante ao de outros que se têm registado nos últimos meses. Esta é a quarta situação de fogo posto em viaturas automóveis. Há pelo menos sete veículos com danos avultados.

“Durante a noite alguém põe fogo nos carros e percebemos que não se trata de uma situação acidental, ao contrário do que inicialmente se pensou. Numa noite arderam dois carros, seria uma coincidência muito grande”, revela Marta Prates, acrescentando ter reunido de emergência com os comandantes da GNR e dos Bombeiros de Reguengos de Monsaraz. “Está a decorrer uma investigação, logo que haja novidades daremos nota, mas esta é uma situação grave a que estamos muito atentos”.

Fonte da GNR confirmou que, esta madrugada, o fogo começou numa viatura, que ficou “completamente destruída”, alastrando-se a outras que se encontravam estacionadas nas proximidades e que sofreram “danos avultados”. 

A violência das chamas provocou também estragos em três habitações, sobretudo em portas e estores. “Aquilo é um cenário dantesco”, resume a presidente da Câmara, revelando que a população está “muitíssimo preocupada” com esta série de casos: “Além da destruição dos automóveis, um fogo destes pode alastrar a uma habitação, temos uma população envelhecida nalgumas partes da cidade, e tudo isto poderá originar consequências ainda mais graves”.

O combate ao fogo mobilizou 13 operacionais e cinco viaturas dos bombeiros, GNR e Proteção Civil Municipal. Por se tratar de crime de fogo posto, o caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária.

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