Manuel Valério, o socialista que em 2017 acabou com a hegemonia social-democrata no concelho, tenta a reeleição para um terceiro mandato, “sentado” numa maioria confortável expressa em mais de 60% dos votos.
“O trabalho nunca está concluído”, diz Manuel Valério, que parte para as eleições com o balanço dos dois mandatos já cumpridos: “Equilibrámos as contas, arrumámos a ‘casa’, temos feito obra por todo o concelho e, neste momento, dado que o quadro comunitário abriu mais tarde, temos uma série de obras adjudicadas e consignadas que vão ter agora o seu início e que gostaríamos de levar por diante no próximo mandato”.
Se for eleito, a prioridade está definida: “Há uma coisa que me preocupa bastante, tanto a mim como a quem transita por lá [concelho] todos os dias, que é [o estado das] nossas redes viárias”. As obras, garante, avançarão com ou sem financiamento comunitário.
Pela frente terá Nélio Painha, cabeça-de-lista do PSD e atual presidente da Junta de Freguesia de Santo Amaro. “A população pede uma mudança, pede políticas diferentes e pede uma alteração às políticas até agora desenvolvidas no concelho, visto que precisamos de desenvolvimento, precisamos de uma nova força para o nosso concelho”, assegura o candidato social-democrata.
CDU e Chega também apresentam candidaturas. Pelos comunistas avança Helena Neves, bióloga, membro do Comité Central do PCP e ex-coordenadora da União de Sindicatos do Norte Alentejano.
Aos 63 anos, o empresário e ex-vereador José Guilherme Silva candidata-se pelo Chega com o objetivo de “fazer as pessoas regressarem” ao concelho de Sousel. “As pessoas foram obrigadas a fugir e, se nós não as fizermos regressar, bem pode- mos fazer autoestradas e campos de futebol, porque nada funciona. Portanto, temos que reverter a situação”, defende.
Texto: Alentejo Ilustrado | Fotografia: Nuno Veiga/Lusa/Arquivo











