“Eu acho que a legislatura está a começar melhor do que a anterior, muito melhor, porque pelo menos há pontes de entendimento, ora com um partido, ora com outro e isso é positivo”, disse.
“Depois, também é positivo que neste arranque de legislatura já haja decisões de grande importância, de importância social, o apoio para pensionistas e reformados que eu espero e desejo que não seja apenas em anos de eleições, seja todos os anos, no futuro”, acrescentou.
Luís Marques Mendes falava aos jornalistas em Sousel, à margem de um almoço conferencia integrado na primeira edição da Academia Armando Varela, evento político promovido pela Juventude Social-Democrata de Portalegre.
O candidato sublinhou ainda que a legislatura em curso está a “começar melhor” do que a anterior, recordando que a proposta que vai surgir relativamente à baixa do IRC, e que “já tem a sua aprovação em princípio garantida”, é um sinal “positivo”.
“Há matérias também mais polémicas, sobretudo nas questões da imigração, mas eu reforço aquilo que disse há dias: a lei mais importante de todas estas é a lei da nacionalidade”, alertou.
O antigo líder do PSD “chamou à atenção” de que o facto de a aprovação da lei ter passado para setembro” é um bom sinal,” é sinal de “abertura ao diálogo”, sendo uma lei em que “é preciso haver muito diálogo”, desde logo por exigir “uma maioria qualificada” de dois terços dos deputados.
Questionado também pelos jornalistas sobre a atribuição do suplemento extraordinário para pensões “nas vésperas” das eleições autárquicas, Luís Marques Mendes desvalorizou esse facto, considerando tratar-se de uma medida que demonstra “justiça social” e recusando considerações de eleitoralismo: “Há quem diga que é eleitoralismo, é uma opinião. Eu, com toda a franqueza, acho que é mais justiça social”.
Já em relação às demolições de casas precárias num bairro de Loures, o candidato presidencial afirmou que “gostava que tudo tivesse sido diferente”, defendendo que deveria ter sido “primeiro arranjado um teto” para as pessoas e depois avançavam as demolições.
Por último, Mendes agradeceu o apoio do piloto português Miguel Oliveira à sua candidatura, considerando que “é um grande privilégio”.
A Academia Armando Varela tem como objetivo homenagear a título póstumo Armando Varela, figura do PSD naquele distrito, que morreu em 19 de março de 2023, aos 57 anos, na sequência de um acidente de mota.
Armando Varela foi presidente da autarquia entre 2005 e 2017, e também desempenhou funções de vereador na Câmara Municipal de Portalegre e de presidente da Comissão Política Distrital do PSD (2016 – 2019).