Coordenado por John P. A. Ioannidis, da Universidade de Stanford, o estudo inclui duas listas: uma que distingue os investigadores que apresentam o melhor desempenho, tendo em conta a influência e impacto alcançados na sua área, ao longo da carreira, e outra que reconhece o desempenho dos investigadores no ano anterior à data de publicação das listas.
Os dados relativos à “carreira” estão atualizados até ao final de 2024, e os do “ano” referem-se exclusivamente às citações feitas em 2024.
Entre os mais influentes em 2024 incluem-se sete investigadores da Universidade de Évora, entre os quais Soumodip Sarkar, presidente executivo do Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia e professor do Departamento de Gestão e investigador do Centro de Estudos e Formação Avançada em Gestão e Economia.
Outro nome da lista é Miguel Bastos Araújo, Prémio Pessoa 2018, professor no Departamento de Paisagem, Ambiente e Ordenamento, investigador no Instituto Mediterrâneo para Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento e responsável da Cátedra Rui Nabeiro – Biodiversidade.
Integram também a lista Nuno Carlos Leitão, do Centro de Estudos e Formação Avançada em Gestão e Economia; António Ferreira Miguel, professor do Departamento de Física e investigador do Instituto de Ciências da Terra, Marta Laranjo, professora do Departamento de Medicina Veterinária e investigadora do Instituto Mediterrâneo para Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento, Manuel Collares Pereira, investigador coordenador convidado aposentado do Instituto de Investigação e Formação Avançada e Manuel Melo e Mota, professor aposentado do Departamento de Biologia e investigador do Instituto Mediterrâneo para Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento.
Já na análise do impacto científico ao longo da carreira, seis cientistas da Universidade de Évora estão entre os 2% mais influentes do mundo. Entre eles voltam a estar Miguel Bastos Araújo e Manuel Collares Pereira. A que se juntam António Heitor Reis, professor aposentado do Departamento de Física e investigador no Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia para o Sistema Terra e Energia, António Ferreira Miguel, professor do Departamento de Física e investigador do Instituto de Ciências da Terra, Manuela Ribeiro Carrott, professora aposentada do Departamento de Química e investigadora do Laboratório Associado para a Química Verde, e Teresa Pinto Correia, professora do Departamento de Paisagem, Ambiente e Ordenamento e investigadora no Instituto Mediterrâneo para Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento.
Desta lista consta igualmente, a título póstumo, Joseph Carrott, antigo professor do Departamento de Química e investigador do Laboratório Associado para a Química Verde.
Em nota de imprensa, a reitor da Universidade de Évora congratula-se com o “reconhecimento internacional” da instituição, que “reflete o impacto e a qualidade da investigação desenvolvida nas suas diversas áreas científicas”.
“A presença de docentes e investigadores da nossa instituição entre os mais influentes do mundo reforça a nossa missão de contribuir para o avanço do conhecimento científico”, prossegue Hermínia Vilar, considerando tratar-se de um “testemunho inequívoco da excelência científica que se faz na Universidade de Évora, fruto do trabalho dedicado e inovador dos nossos investigadores.
Texto: Alentejo Ilustrado | Fotografia: Arquivo/D.R.











