O espetáculo, de entrada gratuita e agendado para as 21h30, está inserido na programação do Teatro Garcia de Resende, a cargo do Centro Dramático de Évora (Cendrev), no âmbito da RTCP – Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.
Em comunicado, o Cendrev explicou que a performance, com duração aproximada de 45 minutos, “destaca-se pela forte dimensão simbólica, sensorial e comunitária, sendo uma proposta artística profundamente ligada à identidade e ao território”.
Trata-se de uma instalação performativa que cruza a arte tradicional dos chocalhos de Alcáçovas, classificados como Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente pela UNESCO, com práticas artísticas contemporâneas, como a música, a dança, a escultura, o som e a criação de luz.
“A peça” – acrescenta a mesma fonte – “propõe uma reflexão sensorial e simbólica em torno dos chocalhos, objetos profundamente enraizados na cultura alentejana”.
E desafia a iconografia da arte chocalheira, classificada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), expandindo também “o seu significado para territórios experimentais e poéticos”.
“O corpo, o som e o gesto juntam-se num dispositivo artístico que propõe uma nova leitura de um património ancestral”, refere o Cendrev.
O espetáculo foi criado a partir de residências artísticas na Fábrica de Chocalhos Pardalinho, na vila de Alcáçovas, no concelho de Viana do Alentejo, e na estrutura artística e cultural O Espaço do Tempo, em Montemor-o-Novo.
Trata-se de uma nova criação encomendada pela BoCA – Biennial of Contemporary Arts, com circulação nacional e internacional.