“Não foi a noite que queríamos. Queríamos passar e continuar a fazer história na Taça de Portugal”, disse Pedro Hipólito, assinalando que a participação do clube nesta edição da prova “já ninguém pode apagar”, já que foi a primeira vez que a equipa chegou aos quartos-de-final.
“Ainda assim, queríamos mais e queríamos dar essa vitória aos nossos adeptos, que muito fizeram durante o jogo para nos empurrar para a vitória”, acrescentou o técnico, destacando a “intensidade” e “agressividade” do Tirsense, formação que “tem vindo em crescendo” nos jogos do Campeonato de Portugal.
“Não foi o nosso dia, as coisas não saíram. Muita bola perdida, com demasiada facilidade, mas isso não pode apagar o que os rapazes têm feito”, disse Pedro Hipólito, segundo o qual, em muitos momentos da primeira parte, viu nos jogadores de O Elvas “muita precipitação, muita intranquilidade na forma como tocávamos na bola, porque recuperávamos a bola e perdíamo-la de imediato”.
Lembrando “não ser possível uma equipa aguentar tanta perda de bola”, o técnico assinalou ainda que a equipa alentejana “não entrou bem” no jogo, embora tenha conseguido “equilibrar” a partida a partir dos 15 minutos. “Quando estávamos à beira do intervalo, aquele golo cria problemas adicionais. Tentámos voltar ao jogo e, depois, numa segunda bola e num remate fora da área, fazem o segundo golo”, resumiu.
“Lutámos até ao fim. Tivemos uma ou outra situação que se fazemos o 2-1 regressaríamos ao jogo, mas não foi possível”, lamentou Pedro Hipólito.
Fotografia | Nuno Veiga/Lusa