Alunos da UE desenvolvem App para reduzir emissões de carbono

Um grupo de estudantes da Universidade de Évora desenvolveu uma aplicação (App) que permite registar as atividades diárias em categorias como transporte, consumo de energia, alimentação e resíduos.

A equipa de estudantes, composta por Manuel Afonso (engenharia informática), Carina Esteves (energias renováveis), Gaspar Ginga e Tchinofila José (engenharia mecatrónica) explica que a aplicação “nasceu da necessidade urgente de abordar a crise climática e oferecer uma solução prática” para monitorizar as emissões individuais de CO2. “Inspirados por iniciativas globais e pela crescente conscientização sobre as mudanças climáticas, buscamos criar uma ferramenta que une tecnologia e responsabilidade ambiental para promover um futuro mais sustentável”, acrescenta.

De acordo com os estudantes, a App “permite aos utilizadores registar as atividades diárias em categorias como transporte, consumo de energia, alimentação e resíduos” e calcula automaticamente a pegada de carbono de cada atividade, fornece relatórios detalhados e sugestões personalizadas para reduzir as emissões e envolver os utilizadores “em práticas mais sustentáveis”. 

Funções adicionais que fortalecem a aplicação incluem, por exemplo, a simulação de substituição de energia convencional por energia renovável, mostrando o impacto na redução da pegada de carbono, ou a monitorização de energia gerada por painéis solares .

“Estamos orgulhosos de termos desenvolvido uma aplicação que não só ajuda os utilizadores a entenderem o seu impacto ambiental, mas também os incentiva a fazer mudanças significativas nas suas vidas”, referem os estudantes, citados numa nota de imprensa da Universidade de Évora, sublinhando que o cálculo da pegada de carbono “tem sido altamente útil, pois muitos clientes têm procurado essa funcionalidade no mercado” .

Os estudantes sublinham que este projeto foi desafiante: “Aprendemos que a educação e o envolvimento são fundamentais para motivar as pessoas a adotarem práticas sustentáveis. Também entendemos a importância de uma interface amigável e de análises precisas para construir a confiança do utilizador na aplicação”.

O objetivo, agora, é “expandir” as funcionalidades da App, incluindo parcerias com projetos de compensação de carbono, a criação de recursos educativos adicionais para aumentar a conscientização sobre sustentabilidade ou a expansão para outros mercados e idiomas, alcançando uma audiência global.

Quanto ao nome escolhido, Batila, tem raízes na língua Kikongo, falada no norte de Angola, e deriva da palavra “ubatila”, que significa “cuidar” ou “proteger”. “A palavra cuidar” referem, “reflete não apenas o compromisso com a sustentabilidade, mas também a necessidade de cuidar do planeta, das pessoas e do futuro. Em muitas culturas africanas, o conceito de comunidade e preservação é essencial, e o nome Batila carrega essa filosofia de forma poderosa”.

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