De acordo com dados oficiais da Direção-Geral do Ensino Superior, a instituição foi uma das que registou menor impacto da redução de candidatos, com uma descida de apenas 2,5%, quando a média nacional de colocados sofreu uma quebra de cerca de 12%.
A reitora da Universidade de Évora, Hermínia Vasconcelos Vilar, considera que este resultado “confirma o reconhecimento crescente da qualidade do ensino e da investigação desenvolvidos na UÉ, bem como a relevância do nosso papel na formação de novos diplomados em áreas estratégicas para o futuro do país e da região Alentejo, nomeadamente na área da saúde”.
Sublinhando que a quebra de candidatos a nível nacional deve ser analisada com atenção, Hermínia Vilar acrescenta que a ocupação de 87% das vagas demonstra que a instituição “continua a ter atratividade e a ser muito procurada por estudantes das mais diversas regiões do nosso país, em particular num contexto muito difícil como foi o deste ano marcado por uma diminuição abrupta de candidatos. Cabe ainda realçar que esta queda de candidatos a nível nacional deve ser analisada e as suas causas devem ser identificadas”.
Entre as novidades, a Universidade de Évora lançou este ano a licenciatura em Engenharia Aeroespacial, que esgotou todas as vagas disponíveis logo na estreia. A média do último colocado fixou-se nos 17 valores, o que, segundo a reitora, comprova a qualidade desta oferta educativa. “A aposta nesta licenciatura veio valorizar não só a atratividade da nossa instituição e da nossa oferta formativa, mas também vai afirmar a região Alentejo como um centro de excelência na área aeroespacial e potenciar as parcerias com empresas e centros tecnológicos tanto a nível nacional como internacional”, sublinhou.
As 181 vagas sobrantes da instituição vão agora a concurso na 2.ª fase do CNA, que decorre entre 25 de agosto e 3 de setembro.
Segundo Hermínia Vilar, estes resultados comprovam que a Universidade de Évora “continua a crescer de forma sustentada, consolidando a sua posição no sistema de ensino superior português e reforçando o seu compromisso em formar profissionais altamente qualificados e com as competências necessárias para enfrentar os desafios do futuro”.
De acordo com os resultados divulgados pelo Ministério da Educação, diversos cursos da UÉ ficaram com as vagas totalmente preenchidas, como Gestão (70 vagas), Relações Internacionais (68) ou Enfermagem (65).