A Universidade de Évora disponibilizou 1368 vagas para novos estudantes e preencheu 1224, o que significa que 90% das vagas foram ocupadas logo na 1.ª fase. Destaca-se, também, que 1087 candidatos colocaram a instituição como primeira opção.
Para a reitora da Universidade de Évora, Hermínia Vilar, este resultado “atesta a qualidade e reputação da UE. É um resultado que reflete o interesse dos estudantes pela instituição e indica que a esta continua a ser uma opção atrativa e procurada por alunos provenientes de várias zonas do país. Reflete também que as apostas que têm vindo a ser feitas, nomeadamente na expansão da área da saúde, mas também das artes, têm sido corretas”.
Num ano em que o número de candidatos ao ensino superior através do Concurso Nacional de Acesso teve uma redução, a Universidade de Évora diz ter alcançado “uma forte procura sobretudo nos cursos das Escolas de Artes, de Ciências Sociais, de Enfermagem e da Escola de Saúde e Desenvolvimento Humano”, conseguindo assim preencher na 1.ª fase todas as vagas em 23 cursos, em diferentes áreas, o que, segundo Hermínia Vilar, “demonstra a elevada competitividade destas formações oferecidas pela nossa instituição, mas reflete também a forte procura por determinados cursos que se destacam pela qualidade do ensino, relevância no mercado de trabalho e pelo prestígio associado à Universidade”.
“Refiro, a título de exemplo”, diz a reitoria, os cursos de medicina veterinária, ciências farmacêuticas, psicologia, relações internacionais, design, gestão e arquitetura”.
A Universidade de Évora continua assim a revelar-se uma instituição dinâmica e de excelência com cursos que continuam a atrair um grande número de estudantes de todo o país e com reconhecimento no quadro do Ensino Superior em Portugal.
Algumas das vagas que ficaram por preencher acompanham, segundo Hermínia Vilar, “uma tendência observada também noutras instituições do ensino superior. Por exemplo, o curso de agronomia deixou vagas por preencher em todas as instituições”.
Somando-se aos resultados da 1.ª fase, os colocados através das restantes vias de acesso (como os concursos maiores de 23, regimes especiais, concurso local em música e estudantes internacionais), a Universidade de Évora estima que o número de novos estudantes ascenda, neste ano letivo, a 2315. As 157 vagas sobrantes da Universidade de Évora estarão a concurso, na segunda fase do concurso nacional de acesso, que decorre entre 26 de agosto e 4 de setembro.
Já em Portalegre, na primeira fase, o Politécnico volta a crescer relativamente ao ano anterior, reforçando o seu posicionamento no panorama nacional, tendo sido colocados 408 alunos, 318 dos quais residentes fora do distrito.
Com uma ocupação global de 70% das vagas, e com aproximadamente 60% dos estudantes colocados em 1.ª ou 2.ª opções, o Politécnico de Portalegre vê preenchidas a totalidade das vagas em metadados suas licenciaturas, merecendo ainda destaque o facto de se verificar um aumento significativo do número de colocados na maioria das licenciaturas ministradas em Portalegre e Elvas, dos quais mais de 70% são provenientes de fora do distrito.
“Apresentam ainda vagas para a segunda fase do CNAES as licenciaturas de agronomia, enfermagem, enfermagem veterinária, engenharia civil, engenharia informática, engenharia de produção de biocombustíveis, equinicultura, gestão, higiene oral, e turismo, que, tal como tem acontecido em anos anteriores”, refere fonte da instituição.
Finalmente, o Politécnico de Beja (IPBeja) preencheu 66% das 512 vagas disponibilizadas através das suas 14 licenciaturas. A colocação de 337 novos estudantes resultou num aumento percentual, 4% face ao ano anterior, destacando-se o facto de terem sido preenchidas a totalidade das vagas em metade das licenciaturas, o que reforça o posicionamento da instituição no panorama nacional.
“Este resultado positivo contrasta com a diminuição de estudantes colocados em instituições localizadas em regiões com menor procura e menor pressão demográfica, com uma diminuição de 2% (12 868 estudantes colocados), assim como, a diminuição de 1,3% no número total de candidatos a nível nacional (58 301) face à mesma fase do concurso nacional em 2023, conforme dados divulgados pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação”, sublinha o IPBeja.
Aos 337 novos estudantes, somam-se ainda os candidatos aprovados nos concursos locais, onde se inclui: concursos especiais; concursos para titulares de grau académico; concursos para detentores de cursos de dupla certificação e cursos artísticos especializados; e concursos para estudantes internacionais. De salientar, que no âmbito do concurso local, se registou a entrada de mais 50 novos estudantes no curso de solicitadoria à distância.
“A entrada de novos estudantes, tanto pelo concurso nacional de acesso como pelos demais regimes, projeta um cenário otimista para as próximas fases do concurso nacional”, refere ainda a instituição, acrescentando que os candidatos aprovados nos concursos locais “garantirão o preenchimento das vagas dos cursos menos procurados, mas que se assumem como cursos relevantes para a região, com uma forte procura por parte do mercado de trabalho e com excelentes indicadores em termos de empregabilidade”.
