Vêm aí mais histórias em banda desenhada para promover o montado

O segundo volume de “Histórias à Sombra do Sobreiro”, coleção de livros de banda desenhada, cada um com quatro histórias, começa a ser distribuído este mês pelo concelho de Odemira. Os livros estão também acessíveis, de forma gratuita, na página de internet com o nome do projeto.

Promovido pela Ronha – Associação Cultural, e com coordenação de Hugo Tornelo e Rita Gonzalez, o projeto pretende prestar uma “merecida homenagem ao sobreiro e ao montado de sobro, reforçando sentimentos de identidade e pertença que atravessam múltiplas gerações”. O objetivo, acrescentam os responsáveis, passa também por “contribuir para disseminar um conjunto de boas práticas para a preservação do montado que podem ser implementadas e partilhadas por todos”.

A publicação destes livros de BD é financiada pelo programa municipal “Odemira Criativa”. Trata-se de uma edição de seis mil exemplares, que será distribuída por todo o concelho, incluindo cafés e farmácias de forma a atingir um público mais vasto.

Sublinhando que apesar da Assembleia da República ter reconhecido em 2011 o sobreiro como árvore nacional, de se tratar de uma espécie protegida desde 2001 e de estar a pouco tempo de ser considerado paisagem cultural da humanidade pela Unesco, o montado de sobro se “encontra atualmente em declínio”, Hugo Tornelo e Rita Gonzalez lembram que se trata de “verdadeira reserva de biodiversidade natural, incluindo fauna selvagem, pastagens e flora diversa”.

Neste segundo volume, os textos de Filipa Martins, Joana Bértholo, Valério Romão e Afonso Cabral são ilustrados por Patrícia Guimarães, Joana Mosi, Bernardo Majer e Ricardo Batista. No primeiro volume, já disponível na internet, os autores dos textos foram de Afonso Cruz, Ana Margarida Carvalho, Luís Afonso e Ana Bárbara de Pedrosa, tendo as ilustrações sido assinadas por Marta Teives, Joana Afonso, João Maia Pinto e Nuno Saraiva.

O volume encerra com uma listagem de “boas práticas para a regeneração do montado”, um conjunto de “medidas que podem ser implementadas e que contribuem para travar a degradação”, entre as quais o recurso ao pastoreio rotativo, para permitir a regeneração das pastagens, ou à sementeira direta com culturas de cobertura para aumentar a capacidade de infiltração de água no solo.

Partilhar artigo:

edição mensal em papel

Opinião

PUBLICIDADE

© 2024 Alentejo Ilustrado. Todos os direitos reservados.

Desenvolvido por WebTech.

Assinar revista

Apoie o jornalismo independente. Assine a Alentejo Ilustrado durante um ano, por 30,00 euros (IVA e portes incluídos)

Pesquisar artigo

Procurar