Segundo a companhia, o projeto, baseado na improvisação, procura explorar “a irracionalidade humana”. A encenação pretende, através do humor negro, investigar “nos pesadelos, nos momentos da vida traumáticos, nas situações limite, e na vergonha das nossas ações mais extremas, construir um espectáculo física e emocionalmente intenso, com um pano de fundo absurdo”.
O enredo centra-se numa situação na cantina de uma multinacional: “Na cantina lá da multinacional, na fila, à espera da vez, Lily perde a cabeça, exalta-se, cospe na sopa, provoca lágrimas na funcionária grávida, agressões. A gerência entra em ação e suspende o grupo dos quatro funcionários envolvidos. Castigo. Censura. Cancelamento”, explicam os responsáveis do projeto.
A companhia sublinha que, em cada produção, procura percorrer “um caminho novo” e que nos seus espetáculos tenta partilhar “a experiência da criação com o público, de uma forma crua, desafiando limites, arriscando e abraçando as falhas”.
Texto: Alentejo Ilustrado | Fotografia: D.R.











