Alexandre de Barahona: “O país em cinzas e o poder a banhos”

A opinião de Alexandre de Barahona, jornalista e diretor-adjunto da "Alentejo Ilustrado"

O suicídio político em directo ontem ao final da tarde, de um primeiro-ministro sem noção, mal aconselhado, insensível ao sentido de Estado e ao sofrimento alheio.

O país assistiu, em simultâneo nos canais de televisão, ao discurso de Luís Montenegro no Algarve e às chamas que lavravam parte dos 75 mil hectares ardidos de Portugal.

Entre o sofrimento popular, o heroísmo dos bombeiros voluntários e as banhocas nas praias algarvias do primeiro-ministro e do Presidente da República… contra factos não há argumentos.

E, sobretudo, não haverá desculpa quando estes homens perceberem que a nação, o seu povo, precisava deles e eles se mostravam nas tintas para desempenharem as mais alta funções do Estado português.

Que não são jantares diplomáticos, mas estar nas batalhas, ao lado dos portugueses.

Não é um caso de direita ou de esquerda, mas de humanidade ou canalhice.

Dito isto, também não vejo nenhum político parlamentar ao lado dos bombeiros e da população.

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