Candidatura do Baixo Alentejo a Cidade Europeia do Vinho é apresentada hoje

O Baixo Alentejo formaliza esta terça-feira a candidatura a Cidade Europeia do Vinho 2026, apostando na autenticidade do vinho de talha, no património e num programa de projeção internacional. A decisão será conhecida a 30 de abril, em Alandroal.

A candidatura do Baixo Alentejo a Cidade Europeia do Vinho vai ser formalizada esta terça-feira, anunciou o presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo, José Manuel Santos. A decisão será conhecida no próximo dia 30 de abril, durante a assembleia geral da Associação Portuguesa de Municípios do Vinho (AMPV), marcada para Alandroal.

Num encontro informal com jornalistas e “embaixadores” da candidatura, José Manuel Santos afirmou tratar-se de uma proposta “que dignifica o setor vitivinícola e promove o nosso território”, sublinhando que assenta “num programa sólido de eventos e iniciativas” a realizar em todos os municípios do Baixo Alentejo.

Caso vença, a candidatura prevê, além das iniciativas habituais, como a Vinipax ou a Vitifrades, a realização de “três grandes eventos” de dimensão mundial. Um deles reunirá na região um grupo de ex-futebolistas de renome que hoje se dedicam à produção de vinho.

Outro dos trunfos apontados é o vinho de talha, uma tradição ancestral que, segundo José Manuel Santos, “liga a região à sua história e ao seu património de forma intensa e muito autêntica”.

“Está na hora do Baixo Alentejo”, afirmou o presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Baixo Alentejo, António Bota, destacando que o setor vitivinícola possui “enorme potencial para atrair visitantes e gerar valor”.

Na corrida à distinção estão também as regiões do Algarve e dos Açores. A propósito, o humorista Jorge Serafim, um dos quatro “embaixadores” da candidatura, recordou que “ainda os Açores não tinham sido descobertos e já se fazia vinho de talha há mais de 1500 anos no Alentejo, herança deixada pelos romanos”. Os outros três embaixadores são os músicos António Zambujo e Buba Espinho e a jornalista e presidente da Associação Portuguesa de Enoturismo, Maria João Almeida.

Para José Manuel Santos, a distinção permitirá “gerar mais valor” para os produtores de vinho, com o consequente aumento de vendas e de atividades ligadas ao enoturismo, além de se afirmar como “um excelente instrumento para atrair mais turistas estrangeiros”.

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