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Casal que matou idosos condenado a 22 anos de cadeia

O coletivo do Tribunal de Beja condenou estar tarde um homem e uma mulher a 22 anos de prisão efetiva pelo homicídio de um casal de idosos alemães residente em Baleizão. O crime aconteceu em abril do ano passado, mas os corpos das vítimas só seriam encontrados um mês depois.

O tribunal deu como provado que os dois arguidos mataram o casal de idosos com uma barra de ferro, tendo-se apropriado do carro e dos cartões bancários das vítimas. “Este comportamento é de uma gravidade considerável”, referiu a juíza presidente do coletivo, segundo a qual os homicidas “mostraram frieza, ausência de remorsos e desprezo por estas pessoas que os ajudaram e foi esta a forma com que retribuíram o bem que lhes fizeram”. Aliás, “a ausência de qualquer ato de pesar ou arrependimento” terá tido igualmente peso na fixação da peça, que se aproximou do máximo previsto no Código Penal português, 25 anos de cadeia.

Os dois arguidos (um homem de 54 anos e uma mulher de 28) foram condenados pela prática dos crimes de homicídio simples e furto qualificado, e terão de pagar uma indemnização no valor de 30 mil euros a uma filha do casal alemão por danos não patrimoniais. “Ela não está muito bem psicologicamente, mas isto vem trazer algum conforto e isso é o mais importante, é sentirmos que foi feita justiça num crime tão macabro como este”, disse o advogado que representou a família das vítimas, Nuno Pássaro, considerando que “foi feita justiça”.

Os factos reportam-se a meados do mês de abril do ano passado, tendo os corpos das vítimas, um homem e uma mulher, septuagenários, sido localizados no interior da sua residência, no dia 10 de maio, aproximadamente um mês após a consumação do crime.

“Na sequência da investigação desencadeada, foi possível apurar que as vítimas terão sido agredidas através de objeto contundente, pelos suspeitos, com os quais, ao tempo, partilhavam a habitação e cujo relacionamento pessoal se vinha deteriorando”, revelou na altura uma fonte da Polícia Judiciária, que investigou o caso.

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